São Paulo - região metropolitana
Corrida de rua 06/08/2023

Uphill Marathon de 2023 na serra do Mar e a ‘curva do Uau’: relato com fotos

Por Renata de Sá, repórter do Esportividade

Corredores da Uphill Marathon na ‘curva do Uau’, ponto turístico do parque Caminhos do Mar (Esportividade)

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A estrada velha de Santos, que ligava de carro São Bernardo do Campo ao litoral e que hoje em dia pertence ao parque Caminhos do Mar, recebeu no fim da tarde de ontem, dia 5 de agosto de 2023, a primeira edição no estado de São Paulo da Uphill Marathon. Com opções para caminhada e corrida, começando em sentidos opostos do parque (a caminhada dos 5 km largava em São Bernardo do Campo, descia pela estrada velha até o quilômetro 2,5 e depois retornava; e a corrida dos 10 km saia de Cubatão e fazia toda a prova subindo a serra em direção à entrada de SBC), ambas as modalidades tinham um ponto em comum na prova: a “curva do Uau”, atração turística de tirar o fôlego, literalmente, pela tamanha dificuldade e pela beleza estonteante.

camVocê em ação na corrida: encontre e baixe sua foto
Clique aqui para ver as fotos de sua participação na etapa da serra do Mar da Uphill Marathon; ache as dos amigos ainda!

Corredores posam para clicks em um dos pontos turísticos mais icônicos na Uphill Marathon (Esportividade)

Acostumados com as corridas no domingo bem cedo ou mesmo com as night runs, no sábado à noite, achamos interessante a mudança na rotina. Com largadas previstas para as 16h (caminhada) e 16h30 (corrida), vimos ali uma oportunidade única: descer a pé pelo parque até o local de partida. Havia a opção de deixar o carro em Cubatão, com a possibilidade de pegar um transporte oferecido pela organização para voltar ao ponto inicial, mas quisemos entrar por São Bernardo e descer a pé, algo feito por outros competidores também.

Repórter do Esportividade se posiciona em um das curvas para captar a passagem dos atletas (Esportividade)

Enquanto o editor do guia esportivo descia a Cubatão – entre uma caminhada rápida e uma trotada – ao lado de outro participante, eu percorria o trajeto lentamente caminhando pelo parque, apreciando a beleza do local e procurando o ponto mais estratégico para filmar e fotografar os melhores momentos da prova para postar no nosso perfil no TikTok.

Renata de Sá, repórter do guia esportivo, em uma selfie em frente à tubulação da usina Henry Borden (Esportividade)

No caminho, um dos funcionários do parque indicou que eu fosse até a tubulação da usina Henry Borden. Com bastante tempo antes da largada, aceitei a dica e parti ladeira abaixo. A visão realmente impressiona, principalmente porque a estrada passa por cima dos canos que percorrem a montanha transportando água para uma das mais antigas hidrelétricas do Brasil.

Uma das formas de ‘comunicação’ durante as corridas é o compartilhamento da localização (Esportividade)

No caminho, passei pela “curva do Uau” e, mesmo tendo combinado com o Andrei que o ponto de encontro seria a ponte bem mais acima, perto da chegada, mudei de estratégia. De olho na posição do sol e calculando o tempo de subida, notei que o por de sol aconteceria bem próximo à passagem dele pela tal curva. Grande acerto! Não apenas porque meus cálculos estavam certos, mas também porque boa parte dos caminhantes parava para admirar e registrar cenas daquela vista esplêndida.

Grupo sobe trecho da Uphill Marathon no parque Caminhos do Mar (Esportividade)

E foi dali que peguei as melhores experiências da prova: um casal subindo devagarinho, de mãos dadas, afirmando que quem corre junto permanece junto para sempre. Ou de um grupo de amigos que avistaram os fotógrafos do Fotop e gritaram que o cartão de crédito iria “quebrar” de tantas fotos lindas que comprariam. Ou mesmo de um casal que me viu e disse “olha, a mulher do Esportividade”, em alusão ao editor do guia Esportividade, e não ao site. Enquanto eu me preparava para a passagem do Andrei, rimos da situação.

Com um ritmo bem cadenciado, consegui trocar apenas algumas palavrinhas com ele. Ao passar por mim, ele disse: “Estamos bem”. Foi o suficiente para o coração ficar quentinho. E o bem, na verdade, foi ótimo, pois o Andrei terminou a prova em décimo lugar: tempo de 1h01min16s. O resto foi apenas história e o pôr do sol mais lindo de todos.

Pegue uma “carona” com Andrei neste vídeo:

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