Participei de 3 corridas em pouco mais de 12 horas, e o fim foi surpreendente
Você encararia o desafio de participar de três corridas de rua em um intervalo de pouco mais de 12 horas? Eu encarei essa jornada tripla em 9 e 10 de dezembro de 2023. E o fim dela foi me surpreendeu.
Uma largada às 18h05 de sábado (9), outra às 19h30 e a última às 6h30 de domingo (10): a “maratona” (entre aspas mesmo) de corridas do fim de semana exigiu um planejamento antes mesmo de as provas de 4,8 km, 10 km e 15 km começarem. Segui um cronograma de retirada de kits de participação: quinta-feira (Reebok Extra Mile, no shopping JK Iguatemi), sexta-feira (Rolling Stone Music & Run, na Decathlon Marginal Tietê) e sábado (Sargento Gonzaguinha, na Escola de Educação Física da PM, na av. Cruzeiro do Sul, em São Paulo).
Como ficou claro agora, o sábado foi intenso: uma retirada de material de corrida na região central e dois eventos na zona oeste. E minha participação na Rolling Stone Music & Run estava condicionada ao meu desempenho na Reebok Extra Mile: caso eu fosse um dos cem homens mais rápidos dos 4,8 km na Cidade Universitária, me classificaria para a milha final, o que faria eu perder a prova no parque Villa-Lobos.
Corri os 4,8 km dando o máximo de mim naquele sábado nublado, e o ritmo de 4min07s por km foi o esperado. Por alguns momentos cheguei a pensar que conseguiria passar de fase, mas, ao consultar a folha de tempos, percebi que precisaria ter corrido a 3min52s por km para avançar à milha extra. Ao receber a notícia, outra corrida: a rumo ao carro para, em menos de meia hora, participar de outra prova.
Literalmente fui correndo do carro à área de largada da Rolling Stone Music & Run, onde encontrei a repórter do Esportividade Renata Sá. Depois de uma mudança de planos dos organizadores, as provas de 5 km e 10 km ocorreram simultaneamente. Como fui um dos últimos a largar e estava mais rápido que os participantes dos pelotões traseiro e intermediário, fiz inúmeras ultrapassagens. Ajudado pela estabilidade proporcionada pelo Reebok Floatride Energy 5, me senti seguro para “acelerar” – apesar das constantes mudanças de direção e da iluminação deficitária em vários pontos do parque Villa-Lobos.
Na segunda volta, com menos atletas na pista, pude “correr atrás” do tempo perdido e, surpreendentemente, concluí a prova de cerca de 9,75 km com pace de 4min57s. A melhor hora do evento foi, porém, descansar ao som ao vivo de Alceu Valença.
Depois de menos de cinco horas maldormidas, comecei a me preparar para a terceira prova do fim de semana, a 56ª Sargento Gonzaguinha. Durante o café da manhã, me sentia com sono, o que não se alterou na hora seguinte, enquanto aguardava a largada dos 15 km. Já na altura do km 7 percebi que o cansaço da sequência de corridas estava me vencendo e, então, decidi “tirar o pé”. Dei-me o direito de caminhar. Por alguns instantes, cheguei a pensar que não iria mais conseguir correr.
Assista ao vídeo curto e “corra comigo” na Gonzaguinha:
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Foi quando o improvável aconteceu. Relaxado, sem mais pensar em tempo, e um pouco menos cansado, voltei a correr e, no km 11, já estava no mesmo ritmo pré-caminhada. Incrivelmente, no km 12, passei a ser mais rápido que no começo da prova, conseguindo até impor um pace de 4min36s no km final. Ao concluir pela sexta vez a Gonzaguinha, me dei conta do tamanho do feito: recuperar-me dessa forma foi realmente uma vitória pessoal. Outra foi vencer essa “maratona” de corridas.
Suas fotos tiradas por profissionais:
Você em ação: fotos de Gonzaguinha, JK Iguatemi, Rolling Stone e Reebok Extra
Parceiro de corrida, você deixou passar a oportunidade de participar de QUATRO provas no fim de semana! Às 15:45 (originalmente 15:15) larguei na meia maratona da Serra do Mar, na Estrada Velha de Santos. Só 5k, e VOANDO na estrada para a Reebok!
E fiquei sem medalha na Rolling Stone…