Nobre diz que Allianz Pq. é ‘perfeito para shows’ e fala em ‘adaptações’
Palmeiras antes de pegar o Atlético-PR no Allianz Parque (Cesar Greco/Ag Palmeiras)
Na entrevista coletiva em que anunciou as saídas de Dorival Júnior, Omar Feitosa e José Carlos Brunoro, o presidente reeleito do Palmeiras, Paulo Nobre, disse ainda serem necessárias adaptações para o Allianz Parque ficar como o clube quer para seus jogos, mas sem especificar quais seriam elas. O dirigente já considera o estádio “perfeito para shows”.
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A partida de estreia palmeirense no Allianz Parque aconteceu em 19 de novembro, seis dias antes da primeira apresentação de Paul McCartney no local. “O estádio ficou maravilhoso, lindíssimo. É perfeito para shows e, com algumas adaptações, vai ser muito bom também para a prática do futebol”, declarou.
O Palmeiras ainda não venceu no novo estádio – foi derrotado pelo Sport (2 a 0) e empatou com o Atlético-PR (1 a 1). Paulo Nobre avalia que, por causa da novidade e da ansiedade da torcida, os jogadores ficaram mais nervosos que se estivessem em outro lugar: “Eles não fizeram dois jogos normais como teriam feito se estivessem fora do Allianz Parque”. O resultado de 1 a 1 por si só não garantiu o Palmeiras na Série A de 2015; o que assegurou a vaga foi o fato de o Vitória não ter derrotado o Santos – foi superado pelos santistas.
Ainda há divergências entre Palmeiras e WTorre, sua parceira no projeto Allianz Parque, sobre quantas cadeiras (cativas) cada parte tem o direito de comercializar. A questão está em uma câmara de conciliação e arbitragem. “Imaginamos que isso possa durar ainda mais um ano e meio; seria um prazo normal. Porém, isso não impede que o Palmeiras jogue no Allianz Parque e Palmeiras e WTorre consigam se relacionar. Os pontos divergentes são os discutidos lá”, disse o presidente do clube alviverde.
O Palmeiras voltará a jogar no Allianz Parque no dia 4 de fevereiro de 2015, quando pegará a Ponte Preta. Já será uma partida da segunda rodada da primeira fase do Campeonato Paulista. “O Allianz Parque precisa ser um fator que ajude o clube. Os times adversários é que têm de sentir pressão ao jogar lá. Assim será em 2015”, afirmou.