Na terra do Carnaval, Maratona do Rio de 2023 também é destaque na avenida
A 21ª edição da Maratona do Rio, a de 2023, acabou, mas aquele gostinho bom de fim de festa ainda permanece naqueles que estiveram na cidade aproveitando a emenda do feriado de Corpus Christi. Esse clima de alegria começou no dia em que a equipe do Esportividade colocou os pés na “avenida” – digo, na pista.
Com o lema “O Rio só precisa de você”, ao retirar o kit no sábado de manhã, era visível que alguma coisa contagiava a “comissão de frente”, isto é, os participantes das provas (naquele instante, já tinham acontecido as de 21,097 km e 5 km), uma vez que, para onde se olhava, havia alguém vestindo uma das seis camisetas do evento. E o “desfile” continuou durante o dia todo.
Entre eles estavam Jeferson Anderson Rodrigues da Silva, morador de Ribeirão Preto, e o amigo dele, o moçambicano Enio Castro, que também mora na cidade paulista. De acordo com a dupla, “o clima de festa” propiciava vestir a camiseta da prova antes mesmo da largada. “Vim pela beleza, porque o Rio é diferente”, pontua Silva.
Com a primeira largada da maratona marcada para as 5h da manhã, foi preciso ter muito “samba no pé” para pular da cama de madrugada.
A poucos metros do pórtico de largada e chegada, sobre uma ponte, pude ver o início da prova e a passagem dos atletas pelo km 16,7. Foi lá também que fiz novos amigos da corrida. Gritei (ou melhor, gritamos) quando o Caíque, filho do Paulo, passou sorrindo em sua primeira maratona, mas também nos descabelamos, sem nenhum retorno, quando o Júlio, marido da Juliana, “ignorou” completamente nossos esforços de atenção. E também vibramos logo em seguida com a passagem do editor do Esportividade, Andrei Spinassé.
Sentados, com os pezinhos balançando no ar, também vimos o sol nascer. Com os primeiros raios invadindo o Aterro do Flamengo, mudamos estrategicamente de lado na ponte para pular, literalmente, com a passagem do vencedor da prova, o “mestre-sala” queniano Josphat Kiprotich, com o novo recorde da prova (2h13min29s), e a “porta-bandeira” etíope Zinash Debebe (2h36min).
E, assim como em um desfile de Carnaval, vários componentes passam pela avenida em uma maratona. Os atletas amadores, que compõem a maioria dos participantes da prova, também marcaram presença. Se no Carnaval a “ala das baianas” é considerada uma das mais importantes, na Rio-2023 existiam várias delas. De acordo com a organização do evento, havia cerca de 40 mil inscritos – quase 70% deles de fora do Rio de Janeiro.
Como foi o caso da Lobo Assessoria Esportiva, de São Bernardo do Campo, que levou 137 atletas e quatro treinadores para o evento.
Já lá na pista, acompanhando o rendimento do Andrei pelo aplicativo, senti o tamanho da orla de Copacabana (que não terminava nunquinha). E, mais uma vez, lá longe, o vi segurando a bandeira do Esportividade e correndo para cruzar a linha.
Em um domingo marcado por grandes eventos no país, como a Parada do Orgulho LGBT+ de São Paulo, a bandeira do movimento também foi destaque na maratona.
E foi assim, com a vibração de estar na Cidade Maravilhosa, que soube que a marato[carnaval] do Rio só precisa de mim, de você, do outro.
No dia seguinte ao término das provas, Andrei e Renata realizaram uma sessão de massagem relaxante em um spa associado ao ClassPass, parceiro do guia esportivo. Nada mais apropriado para uma segunda-feira pós-maratona. A cobertura do Esportividade da Maratona do Rio contou com o apoio de ClassPass e adidas Brasil.
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Leia o relato de Andrei:
Maratona do Rio é quente e dura, mas é calorosa quando mais se precisa disso