Corridas virtuais, que não ‘emplacaram’, perdem espaço em cenário de retomada

Corredores no parque da Aclimação (Esportividade)

Com as crescentes perspectivas de retomada efetiva dos eventos presenciais, as corridas virtuais, as quais nunca chegaram a conquistar a maioria dos corredores amadores brasileiros, têm perdido espaço. As buscas por “corrida virtual” no Google atingiram seu pico entre setembro e outubro de 2020 e, segundo a plataforma Google Trends, já retornaram a níveis similares aos do comecinho da pandemia de covid-19.

Um estudo divulgado pela Asics e conduzido pelo Grupo Croma reitera como as corridas virtuais não “pegaram” no Brasil: somente 16% das 812 pessoas que responderam ao questionário online disseram já ter participado delas.

A avaliação geral do mercado running é que, ao fim da pandemia de covid-19, as corridas virtuais não “sumirão do mapa”: terão, na verdade, até um papel mais inclusivo: o de permitir que pessoas que vivem em regiões com baixa oferta de provas possam fazer parte, ainda que de forma bastante limitada, de um evento realizado em um grande centro urbano. Os custos, no entanto, são impeditivos para muitos atletas, já que o do frete para envio do kit acaba tendo um peso significativo, onerando a compra de inscrição.

Confira levantamento gerado pelo Google Trends: