Corrida Contra o Câncer de Mama-2023 é ‘outdoor’ para o diagnóstico precoce
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Outubro é considerado o mês da conscientização sobre o câncer de mama e a diferença que faz um diagnóstico precoce. Entre as diversas ações estão eventos como a Corrida e Caminhada Contra o Câncer de Mama, promovida pelo IBCC Oncologia, que busca jogar luz sobre a questão e arrecadar fundos para ampliar a capacidade de atendimentos e de pesquisas. Na manhã de domingo, dia 15 de outubro de 2023, mais de 10 mil pessoas participaram das corridas de 5 km e 10 km e da caminhada de 3,5 km na região do parque do Ibirapuera, em São Paulo.
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Outra novidade para 2023 é que a região do parque do Ibirapuera, na zona sul, volta a receber as provas de 5 km e 10 km (caminhantes percorrem 3,5 km). Isso não acontecia desde 2016. Corredores dos 10 km largam às 7h; os dos 5 km, às 7h30; os caminhantes, às 8h.
Uma das participantes foi a atleta amadora Irenice Mattos, de 64 anos, que convive com o diagnóstico há quase três décadas. “A primeira vez que senti alguma coisa foi num autoexame”, conta. De lá para cá, já foram identificados outros nódulos, e o tratamento incluiu sessões de radio e quimioterapia e a mastectomia bilateral.
Encontrei a Irenice ainda antes da largada. Acompanhada de uma amiga que a fotografava, notei o lenço por baixo do boné. Ao me aproximar, contei que era repórter e revelei que, aos 16 anos, em um autoexame, notei um caroço na mama direita. Por fim, disse que, após alguns exames e a retirada do caroço para análise, recebi o diagnóstico de fibroadenoma benigno. Desde então, refaço os exames anualmente.
Irenice me contou que já praticava exercícios físicos, mas que a oncologista dela sugeriu que não parasse de se exercitar, mesmo durante o tratamento. “Vim para a prova de 5 km e a fiz em 35 minutos”, alegra-se ao enviar um áudio após a corrida contando mais detalhes do diagnóstico e da rede de apoio – família e amigos – para encarar o diagnóstico e o tratamento.
Não tive tempo de contar a ela que aquela era minha primeira prova de volta ao mundo das corridas após um probleminha na lombar. Gostaria que ela lesse essa reportagem e soubesse que, assim que eu a avistei na “arena”, notei o sorriso acolhedor dela e, ao mesmo tempo, firme – aquele que só as pessoas com grandes histórias de vida têm.
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