Acompanhamento de profissionais pré-prova-alvo pode mudar jogo do corredor

Andrei faz teste de mobilidade funcional na Care Club (Esportividade)

Em um treino de 34 km no parque do Ibirapuera, na zona sul de São Paulo, que durou pouco menos de três horas na tarde de 6 de abril de 2024, meu ciclo de treinamento pesado pré-maratonas de Viena, Copenhague e Luxemburgo chegou ao fim com muito menos sofrimento que os para minhas seis maratonas anteriores. Atribuo essa fase mais positiva à experiência, é claro, mas não só minha.

Pela primeira vez em quase 11 anos na minha trajetória de corredor amador, fui orientado por nutricionistas especializados em corrida de rua, Humberto Nicastro e Renata Faramiglio, que fazem parte do time da Care Club. Notei a diferença do acompanhamento já nos treinos, uma vez que, ao fim da primeira consulta, eles montaram um plano alimentar personalizado considerando os dias com atividade prática matinal, os com vespertina e os de descanso. Foi relativamente fácil cumpri-lo, já que eles não propuseram alterações radicais, e sim a inserção de alimentos em momentos-chave.

Nas consultas seguintes, com meus exames em mãos, a dupla de nutricionistas pôde efetuar ajustes finos no plano alimentar e começar a tratar comigo de estratégias específicas para as semanas anteriores às três maratonas na Europa – nos dias 21 de abril de 2024, 5 de maio e 11 de maio –, como o aumento da ingestão de carboidratos, e para as provas em si, como quando consumir géis de carboidrato e cápsulas de sal.

A experiência dos profissionais de educação física e dos fisioterapeutas com os quais treinei nesses meses também contribuiu para esse “baixo sofrimento”. Na mesma Care Club, fui orientado a, em certo momento, devido ao bom fortalecimento dos membros inferiores (resistência), aumentar a carga para maior “explosão muscular”.

Editor e repórter do Esportividade completamente energizados após a aula na sala vermelha (Esportividade)

Tanto as consultas com nutricionistas quanto os diversos treinos em academias e studios, inclusive um, Race Bootcamp, da Bio Ritmo, que engloba corrida e funcional, foram feitos graças ao uso de créditos ClassPass.

E como funciona ClassPass (clique aqui)? Trata-se de uma plataforma norte-americana, com escritório no Brasil, que pode ser utilizada por qualquer pessoa e está baseada na vacância, isto é, academias e studios abrem vagas para aulas e horários em que ainda há espaço para mais praticantes, e os assinantes utilizam o crédito adquirido para reservar sua vaga e participar da atividade. Os assinantes de ClassPass não ficam “presos” a um único local ou a algum tipo de fidelidade.

Os leitores do Esportividade podem experimentar (clique aqui), por 14 dias, a plataforma, podendo gastar 30 créditos de forma gratuita nesse período.