USP: ciclofaixas agora abrangem boa parte da área da Cidade Universitária
A Cidade Universitária, na zona oeste de São Paulo, agora é mais amigável aos ciclistas. Com cerca de 40% pronto, foi oficialmente entregue à comunidade USP e aos demais cidadãos na quarta-feira, 19 de janeiro de 2022, o novo sistema cicloviário do campus do Butantã da Universidade de São Paulo.
As obras, orçadas em R$ 3.419.983,44, foram iniciadas em agosto de 2021 e ainda estão em andamento. Segundo o Jornal da USP, o sistema é composto por quase 29 km de ciclofaixas, que já estão interligadas à malha cicloviária do município de São Paulo pelos portões 1 e 2. Ainda estão previstas a construção de aproximadamente 6 km de caminhos cicláveis – vias que entram no espaço de unidades e órgãos centrais – e a instalação de paraciclos.
A nova lógica de organização do tráfego em pontos mais movimentados chama atenção. Para não haver a perda de vagas de estacionamento, estas foram posicionadas entre a ciclofaixa e as faixas de rodagem de automóveis nas avenidas Luciano Gualberto, Lineu Prestes e Lúcio Martins Rodrigues. Além de manter as vagas, esse modelo oferece maior proteção aos ciclistas.
Para dar prioridade a pedestres e ciclistas, algumas medidas foram tomadas, como o reforço da sinalização das vias, a redução da velocidade para 40 km/h em toda a Cidade Universitária e a reorganização dos estacionamentos de veículos.
Um pouco antes do fechamento motivado pela pandemia de covid-19, em 5 de março de 2020, foram inauguradas na Cidade Universitária 18 estações do Bike Sampa, operado pela Tembici e com bicicletas patrocinadas pelo Itaú Unibanco. Para usá-las, basta o ciclista baixar o aplicativo Bike Itaú, escolher um plano e liberar uma das estacionadas. Pode-se devolvê-la em outras estações — não necessariamente a da retirada.