Vôlei: Thaisa vive uma fase diferente, a de ‘sofredora’ da seleção brasileira
Uma bicampeã olímpica de vôlei por alguns meses será apenas uma torcedora da seleção brasileira da qual é titular. Recuperando-se de uma cirurgia na qual houve intervenções nos dois joelhos, Thaisa, que estava com uma ruptura parcial de tendão, assiste à equipe pela televisão nesta sexta-feira, neste sábado e neste domingo, em que o time joga na Tailândia, e poderá fazer uma aparição no ginásio do Ibirapuera, na zona sul de São Paulo, onde daqui a uma semana disputa a segunda rodada do Grand Prix.
- Saiba como ver jogos da seleção feminina em São Paulo:
Grand Prix de vôlei: ingressos começam a ser vendidos em 26/06
A central admitiu tensão por estar como espectadora. “Até mesmo quando estou sentada no banco por causa do rodízio dá um desespero não poder fazer nada. Vou sofrer e chorar pra caramba, com vontade de estar ali, em um lugar onde sempre estive”, disse. “Mas torcerei demais por elas; e faço parte de tudo isso. Quanto mais vencermos será melhor para todos.”
Caso se sinta em condições, a jogadora do Vôlei Nestlé/Osasco pretende aparecer no Ibirapuera: “Não sei, tenho de ver como estarei. Ainda ando com dificuldade. Posso perder o equilíbrio se eu esbarrar em alguém. Se eu estiver melhor, quem sabe. Mas certamente vou ao hotel das meninas”.
A previsão é que Thaisa volte às quadras em outubro ou novembro, ou seja, deverá desfalcar o Vôlei Nestlé/Osasco em boa parte do Paulista e no início da Superliga 2015/2016. Marjorie deverá ser substituta da bicampeã olímpica nesse período.
Fabiana e Sheilla, dispensadas das competições da seleção até julho (Grand Prix e Jogos Pan-Americanos de Toronto), e Tandara, grávida, também não estão na equipe brasileira. Sem elas o Brasil bateu o Japão por 3 sets a 1 nesta sexta-feira, 3 de julho de 2015.
Nestlé deve ampliar apoio ao esporte
O gerente executivo de marketing esportivo da Nestlé, André Barros, apresentou a plataforma de conteúdo Família + Ativa e disse ser possível mais eventos esportivos patrocinados pela Nestlé a partir de 2016.
“Pode ser sim que tenhamos novidades”, declarou. “O vôlei é nossa principal iniciativa e deve ser assim até a Olimpíada. Já apoiamos também as 10 Milhas Garoto no Espírito Santo e o golfe (Nespresso Trophy Brasil e patrocínio à brasileira Victoria Lovelady).”
Vida ativa, principalmente familiar, é o ponto-chave da estratégia de marketing esportivo da empresa alimentícia. “O que nos questionamos era o que mais conseguiríamos, além de mera visibilidade de marca, com o esporte. E nós entendemos que dá para conectarmos o esporte à estratégia da Nestlé, em que falamos muito de nutrição, saúde, bem-estar. Não dá para você ter isso sem uma vida ativa”, afirmou.
Questionado por que os escândalos envolvendo dirigentes da Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) não tiraram a empresa da modalidade (muito pelo contrário), André declarou: “Temos saber separar as coisas. Não podemos deixar de lado o vôlei, segunda modalidade mais praticada pelos brasileiros”.
Leia também:
Com CEO, técnico do Osasco passa a ter menos atribuições; nome é alterado