Superliga: derrota osasquense faz SP quebrar longa série de finais seguidas
Pela primeira vez em muito tempo, os torcedores do Estado de São Paulo não terão um time representante na final da Superliga feminina de vôlei. O Rexona-Ades, fluminense, e o Praia Clube, mineiro, vão disputar a decisão da temporada 2015/2016 no domingo, dia 3, em Brasília. De 2002 a 2015, houve sempre um paulista na final do campeonato, mas agora o Vôlei Nestlé/Osasco foi eliminado pelo Rexona-Ades antes disso.
O Osasco, originalmente patrocinado pelo Bradesco e que viria a ser apoiado pela Nestlé em 2009, disputou o título 12 vezes seguidas, sendo cinco vezes o campeão. Em 2014, o Sesi-SP foi o representante estadual na decisão, mas foi batido pelo Unilever. No ano seguinte, a equipe osasquense voltou à disputa da principal taça, mas também foi superada pela carioca.
O até então mais recente grand finale sem paulistas foi o clássico Flamengo x Vasco. Curiosamente, o hoje contestado treinador osasquense Luizomar de Moura era o comandante flamenguista na ocasião e obteve o título em 17 de abril de 2001.
Já na Superliga masculina 2015/2016 certamente haverá um paulista na final, já que uma das semifinais é Funvic Taubaté x Vôlei Brasil Kirin/Campinas. O Sesi-SP também pode ser finalista, mas terá de vencer o Sada Cruzeiro duas vezes em dois jogos. A série está 1 a 0 para os mineiros. A próxima partida será disputada em São Caetano do Sul, no ginásio Milton Feijão, a partir das 18h30 de sexta-feira, dia 1º de abril, com entrada gratuita do público.