SP reabre discussão sobre Réveillon (e, então, São Silvestre) e máscara ao ar livre
Saiba como foi o evento (reportagem): São Silvestre de 2021, a menor da ‘era matinal’, parece corrida pré-pandemia.
Observação (feita às 10h26 de 2 de dezembro de 2021): governo estadual recua, e uso obrigatório de máscara ao ar livre prossegue em São Paulo.
Enquanto o governo estadual de São Paulo rediscutirá a obrigatoriedade de uso de máscara ao ar livre na próxima semana, a prefeitura da capital paulista fará uma nova avaliação sobre o Réveillon da avenida Paulista em reunião na segunda-feira (06/12). A chegada ao Brasil da variante ômicron do Sars-CoV-2, sobre a qual pouco se sabe ainda, leva o poder público a reabrir discussões que pareciam encerradas. Dessa forma, a realização da 96ª edição da Corrida Internacional de São Silvestre em 2021, que está prevista para 31 de dezembro, voltou a não ser uma certeza absoluta.
É bastante improvável que o tradicional evento esportivo possa ocorrer se a festa da virada na mais famosa avenida paulistana for cancelada pela prefeitura. Ambos acontecem no mesmo dia e no mesmo lugar — a diferença é o horário. Se a São Silvestre não puder ser realizada neste ano de 2021, será adiada pela terceira vez em decorrência da pandemia de covid-19: a organização já deixou informada, em regulamento, uma nova data: 10 de julho de 2022.
Na sexta-feira passada (26), mesmo dia em que a ômicron foi oficialmente apresentada para o mundo, o governo estadual fez um anúncio sobre a flexibilização do uso de máscaras ao ar livre a partir de 11 de dezembro de 2021, sábado.
“Precisamos saber o impacto da nova variante com a flexibilização do uso de máscaras em espaços abertos. É necessário ter cautela e avaliar esse novo elemento”, disse o governador João Doria.
O estado de São Paulo tem hoje, segundo o governo estadual, 75,8% da população com o esquema vacinal considerado completo. Quando considerada apenas a população adulta, 93,7% das pessoas estão assim.