Sem espera: atletas consultam tempos em tablets após Boost Endless Run
Os participantes de corridas de rua normalmente ficam ansiosos por saber seu tempo final oficial de prova e a colocação obtida. Alguns eventos os fazem esperar até o dia seguinte, o que os deixa ainda mais na expectativa. No entanto, o Adidas Boost Endless Run 10k+5+1 ofereceu um recurso diferente para os atletas. Como havia uma necessidade de serem conhecidos quase imediatamente os 200 melhores homens e as 100 melhores mulheres, pois eles disputariam na sequência um quilômetro extra, a organização da prova instalou um painel digital, em que as melhores marcas eram exibidas, e na mesma área disponibilizou alguns tablets, nos quais o corredor consultava tempo por meio da inserção de seu número de peito.
O evento aconteceu no domingo passado, 13 de setembro, na Cidade Universitária, na zona oeste de São Paulo. Às 7h os participantes começaram a disputar a prova dos 10 km; às 8h45, os mesmos atletas completaram 5 km. Dessa forma, quanto mais rápido o atleta, maior seu tempo de descanso entre as baterias. Quem não avançou à fase seguinte, km especial, encerrou assim sua participação na corrida, tendo direito a medalha e camiseta finisher.
O educador físico Fábio Dias André relatou ter encontrado lá tendas com macas onde os atletas recebiam massagem e distribuição de frutas, água e bebida isotônica para os participantes. Também existiam baldes de gelo nos quais os corredores entravam – para uma mais rápida recuperação muscular. O percurso de 10 km incluía algumas subidas, mas não eram extensas, e o de 5 km era basicamente plano. O quilômetro especial era uma volta sem quase elevação.
“A estrutura que a Adidas montou foi bem bacana”, disse Fábio. “Foi em um espaço muito grande. E ainda havia teste de pisada, exposição de calçados especiais.”
Mas, na página “adidas Running” do Facebook, mulheres disseram ter recebido camisetas de tamanho diferente do pedido no ato da inscrição – baby look “virou” M. “Uma prova bacana, mas deixo aqui registrada minha insatisfação com a falta de comprometimento com o tamanho da camiseta feminina”, escreveu Damaris Sosin. Inscrições custavam R$ 150.