Se não for adiada, São Silvestre deve ocorrer com uso obrigatório de máscara
Saiba como foi o evento (reportagem): São Silvestre de 2021, a menor da ‘era matinal’, parece corrida pré-pandemia.
O anúncio feito pelo governador João Doria nesta quarta-feira, 18 de agosto de 2021, de que o uso obrigatório de máscara continuará até 31 de dezembro de 2021 “por orientação médica e científica” torna muito provável essa obrigatoriedade na 96ª edição da Corrida Internacional de São Silvestre, prevista justamente para o último dia do ano. Mesmo só com a participação de atletas que tiverem testado negativo para covid-19, será exigida no evento-modelo Volta SP 10k de 29 de agosto de 2021.
Com o avanço da variante delta do Sars-Cov-2 em São Paulo e com a iminente aplicação de terceira dose de vacina, primeiramente em idosos e profissionais da saúde, as chances de realização da São Silvestre em 2021 reduziram-se.
Apesar de a organização poder limitar o número de inscritos a menos de 35 mil e exigir que só vacinados larguem, a falta de controle de público ao longo do percurso de 15 km, propiciando, assim, a entrada de “pipocas”, é um problema (sanitário) a ser bastante considerado. Não é dito pela Fundação Cásper Líbero o número mínimo de participantes para o evento não ser deficitário.
Embora nesta semana tenha havido no estado de São Paulo a maior flexibilização já vista na pandemia de covid-19, com estabelecimentos podendo ficar abertos livremente e sem limitação especial de ocupação, projeta-se um mês de setembro com alta de casos devido à variante delta, já em transmissão comunitária na capital paulista e mais contagiosa que as outras — segundo o Centro de Controle e Prevenção de Doenças, agência do governo federal dos Estados Unidos, a delta pode ser transmitida mesmo por pessoas com esquema vacinal completo.
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