Relembre outros imprevistos que impactaram as corridas em São Paulo
A pandemia de covid-19, doença que o novo coronavírus ocasiona, é, sem dúvida, o imprevisto que mais severamente já afetou as corridas de rua na cidade de São Paulo, mas não é o primeiro. Outros menores causaram impacto em provas pedestres paulistanas nos anos mais recentes.
No último trimestre de 2017, devido à ameaça da febre amarela, houve o fechamento de parques, o que obrigou os organizadores a alterar eventos. Nos primeiros meses de 2018, mais parques foram fechados, e a Nat Geo Run, por exemplo, saiu do parque da Independência e foi para a Cidade Universitária (USP).
No fim de maio de 2018, houve mais um imprevisto, a greve dos caminhoneiros, que atrapalhou a venda de combustíveis, tornando difícil a vida de quem precisava reabastecer, e a chegada de material aos eventos. A Corrida Insana, por exemplo, precisou ser adiada para a semana seguinte.
Em 15 de novembro de 2018, um viaduto na marginal do rio Pinheiros, no sentido Castello Branco, logo após o parque Villa-Lobos, cedeu, e as obras de recuperação se estenderam até março de 2019. Por causa da interdição, a CET recomendou que não houvesse provas na marginal. Um exemplo de mudança: a Run The Bridge, que começaria a terminaria na ponte estaiada, teve de ir para o centro histórico.
Obviamente, nada disso se compara à atual pandemia, que causa mortes e sérios danos à cadeia produtiva da corrida e a diversos outros setores da economia. Não há ainda previsão de retorno das provas pedestres.
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