Puma Deviate Nitro Elite 2 é supertênis que abriu meu mundo à marca alemã
Nunca havia colocado um tênis da Puma nos pés até o comecinho de julho de 2024. Na minha cabeça, a marca alemã estava mais associada às pistas de atletismo que às ruas – principalmente graças ao forte patrocínio à equipe jamaicana e, em especial, ao imparável e incomparável jamaicano Usain Bolt. Há dois anos, é patrocinadora da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt). Foi em julho de 2024 que, na Lebre, loja intimista de tênis localizada na Vila Mariana, zona sul em São Paulo, que fiz minha estreia com um modelo da Puma: o Deviate Nitro Elite 2.
Já nos primeiros segundos, ainda sentado, questionei-me: “Por que será que demorei tanto para chegar aos Pumas?”. Senti o conforto do supertênis imediatamente – e nem havia começado a correr com ele!
O primeiro teste, na esteira – e não na rua –, não seria um qualquer: seria o do Protocolo Lebre. Graças a um sensor IMU posicionado na região lombar do corredor, é gerada, no Lab Lebre, uma análise biomecânica, na qual se obtêm, por exemplo, índices de qualidade de corrida, estabilidade, simetria e impacto. O teste pode ser repetido com cada modelo em que o atleta esteja interessado, e gera-se um gráfico para que ele faça uma comparação de seu comportamento com cada um deles.
Para efeito de comparação, levei o Hoka Rocket X 2 com o qual participei da Maratona de Frankfurt em outubro de 2023. De acordo com o resultado apresentado, o Puma Deviate Nitro Elite 2 deu-me muito mais simetria, ou seja, houve mais igualdade entre as passadas esquerdas e as direitas. De fato: senti-me muito mais no controle da situação com o Puma Deviate Nitro Elite 2, uma vez que se tratava de esteira curva, cuja velocidade depende única e exclusivamente do usuário.
Na rua, em um dos treinos mais críticos do ciclo pré-Maratona de Berlim, em 18 de agosto, tive a confirmação disso: iniciei os 28 km sentindo certo incômodo muscular na perna esquerda, porém desapareceu aos poucos, e pude completar o treino, com subida e sob mais de 26ºC, com as duas pernas intactas. Estabilidade não faltou ao Deviate Nitro Elite 2: corri, em boa parte do tempo, em calçadas irregulares de São Paulo e não notei oscilações do modelo.
Dois dias depois, na pista de atletismo do Ceret, na zona leste de São Paulo, foi a vez de colocá-lo em outra situação: a de velocidade. Variei a intensidade ao longo do treino, e o ritmo nos 400 metros mais rápidos foi de 3min40s por km. A placa de carbono PWRPlate contribuiu para esse pace, sem dúvida, assim como a espuma com infusão de nitrogênio.
Mas, na mesma semana, passei a gostar menos do Puma Deviate Nitro Elite 2 (comparativamente). Calma, explico: no dia seguinte, utilizei a nova versão, o Puma Deviate Nitro Elite 3, e adianto que já se tornou um dos meus supertênis preferidos. Em breve publicarei minha avaliação superpositiva dele.
Tênis são uma escolha pessoal; o escolhido por uma pessoa pode não ser bom para outra. Antes de optar por um modelo, você pode experimentá-lo em uma loja para tomar uma decisão mais assertiva.