Propostas tentam dar alguma graça à obtenção de medalha em corrida virtual

Parques são bons lugares para corridas virtuais (Esportividade)

À medida que, de forma gradual, as corridas presenciais são retomadas, as virtuais tendem a perder espaço, já que a grande maioria dos atletas prefere as tradicionais a estas, e muitos não têm dinheiro para gastar em ambas. Mas, para compensarem essa tendência negativa e serem bem-sucedidas no negócio, empresas buscam novas ideias para as corridas virtuais. Duas delas chamaram atenção recentemente.

No Oakley Challenge de 8 de novembro de 2020, depois de efetuar sua inscrição, o participante recebia em casa a medalha, que vinha trancada em uma caixa, e a senha do cadeado apenas lhe era fornecida após a comprovação da distância percorrida.

Essa proposta “corrige” um dos “problemas” das corridas virtuais: ou a medalha chega à casa da pessoa antes de ela completar o desafio, o que faz o sentido do objeto, o de merecimento, se perder, ou bem depois, quando a empolgação do corredor já passou.

A Norte Marketing Esportivo acabou de lançar uma versão VR Reverse da etapa Outono do Circuito das Estações. Nela, cada atleta inscrito corre por conta própria nas ruas de São Paulo, e o destino é a base do evento (“Arena Pit Stop”), em local a ser anunciado, e justamente nesse espaço lhe será entregue a medalha.

“Ao invés de todos largarem juntos em um mesmo horário, os corredores largam de maneira independente, nos seus respectivos horários, mas tendo como destino a ‘arena’. Chegando lá, é só pegar a medalha, sorrir para foto e retornar ao ponto de partida. A distância fica por conta de cada participante”, diz a empresa.

O que essas propostas têm em comum? Ambas buscam fazer a graça de receber uma medalha das corridas virtuais não ficar tão distante da das presenciais, ainda interrompidas em boa parte do Brasil por causa da pandemia de covid-19.

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