Presença feminina na Maratona de SP registra uma expressiva alta em 2016
A participação feminina na Maratona Internacional de São Paulo teve uma alta expressiva em 2016, o que reflete o que é observado nos parques, ruas e diversas corridas. Dos 4.463 atletas que concluíram os 42,195 km no domingo passado, dia 24 de abril, 575 eram do sexo feminino, ou seja, 12,88%. No ano passado, elas representavam 9,53% – eram apenas 299, uma a menos que em 2014, quando correspondiam a 9,86% dos que chegaram ao fim.
Na menor distância de competição do evento, as 5 milhas (8,047 km), houve muito mais igualdade numérica: 1.244 homens completaram a prova, e 1.025 mulheres fizeram o mesmo. Ou seja, elas foram 45,17% dos finishers.
Na São Silvestre, a tendência já é de superação
Se a tendência for mantida, as mulheres serão maioria na São Silvestre em 2023 ou 2024, o que até décadas atrás era algo inimaginável. Na 91ª da mais tradicional corrida de rua do Brasil, elas corresponderam a 28,55% dos atletas que chegaram ao fim dos 15 km, ou seja, 6.645 dos 23.268 – um recorde feminino. Elas representavam 11,49% em 2004; já em 2014, 25,63%.
Para se ter uma ideia de como esse número é representativo, em 1999 havia mais de oito vezes menos finishers do sexo feminino, apenas 795, ao passo que completaram o percurso 10.758 homens – as mulheres representavam somente 6,88% do total.
Não é necessário ir tão longe para notar como elas ganharam espaço: chegaram aos 20% apenas em 2012 (20,69%). Se continuarem nesse ritmo de aumento de interesse, na 99ª São Silvestre, em 2023, elas se aproximarão dos 50% de participação ou, caso o ritmo de crescimento seja o constatado de 2014 para 2015, ultrapassarão esse número. Assim, há uma tendência de que no máximo em 2024, na centésima São Silvestre, elas sejam maioria, o que é plenamente possível – o IBGE prevê para 2024 uma população brasileira com 50,76% de mulheres.
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