Prefeitura de São Paulo paga R$ 83,399 mi por 2 anos de ciclofaixas de lazer
A Prefeitura de São Paulo pagará R$ 83,399 milhões para que haja ciclofaixas de lazer aos domingos e aos feriados, das 7h às 16h, na capital paulista nos próximos dois anos. Essa foi a proposta financeira apresentada pelo consórcio vencedor de pregão eletrônico, o Moove-SP, composto pelas empresas Innovia Soluções Inteligentes e BK Consultoria e Serviços.
Essa é a primeira vez que o governo municipal faz uma grande contratação para a montagem, a operação dos 114.128 metros e a desmontagem das ciclofaixas de lazer, uma vez que, até 2022, eram bancadas pela iniciativa privada – Bradesco Seguros, Uber e Coranda.
Estão previstas 123 ativações nesses dois anos, o que dá, em média, um custo de R$ 678.048,78 por dia. Em 2022, o governo municipal assinou uma parceria com a Agência Coranda TV e Publicidade Eireli, que dizia que gastaria R$ 6,25 milhões em 180 dias de contrato – ou 28 ativações –, isto é, R$ 223.214,28 por cada uma.
A BK Consultoria e Serviços já havia sido ligada anteriormente às ciclofaixas de lazer: em outubro de 2022, quando suspendeu o acordo com a Coranda, a prefeitura anunciou um contrato emergencial no valor estimado de R$ 8.746.990 com a BK, mas este, que valeria por 90 dias, foi rapidamente desfeito.
Depois disso, a própria Prefeitura de São Paulo assumiu a montagem e a desmontagem, mas não contratou orientadores de travessia, que estarão de volta com a contratação do Moove-SP.
A proposta do consórcio vencedor é pública e pode ser vista clicando aqui.