São Paulo - região metropolitana
Vôlei 19/08/2015

Pinheiros é um ‘carro bem-nascido’; Sesi-SP sente falta de Fabi e Jaque

Por Esportividade
Time do Pinheiros campeão da Copa São Paulo-2015 (Divulgação)

Time do Pinheiros campeão da Copa São Paulo-2015 (Divulgação)

A Copa São Paulo de vôlei não dá muitos parâmetros para o restante da temporada, pois se trata de uma competição curtíssima e com equipes ainda em formação, mas fornece algumas pistas.

O público que acompanhará o início do Campeonato Estadual feminino da Divisão Especial, marcado para este sábado, dia 22, verá um Sesi-SP ainda em formação e sem as suas duas principais jogadoras, Fabiana e Jaqueline. Ainda não existe uma levantadora titular, já que Carol Leite e Pri Heldes ainda se revezam na posição, e ambas ainda não se entrosaram com a ponteira Ellen, ex-pinheirense que voltou recentemente dos Estados Unidos, onde integrou grupo que obteve medalha de bronze no Grand Prix.

Time do Sesi=SP vice-campeão da Copa São Paulo-2015 (Divulgação)

Time do Sesi-SP vice-campeão da Copa São Paulo-2015 (Divulgação)

Quando em outubro Fabiana e Jaqueline chegarem ao time após disputa do Sul-Americano em Cartagena, na Colômbia, vão ser elas que precisarão de conversas com as levantadoras. A tendência é que as bicampeãs olímpicas assumam a liderança em quadra e tornem-se as referências ofensivas. Jaque tem também papel fundamental no sistema defensivo de qualquer time.

Se o Pinheiros, que na sexta-feira passada (dia 14) bateu o Sesi-SP por 3 sets a 1 em plena Vila Leopoldina na final da Copa São Paulo, fosse um carro de Fórmula 1, poderia ser avaliado como “um carro bem-nascido”. De fato a equipe pinheirense, que passou por uma completa reformulação, “deu liga” logo de cara.

Na temporada passada o Pinheiros era veloz e agora, além disso, é forte. A estatura das atletas chama atenção, e as centrais Lara Nobre e Letícia Hage bloqueiam bem, dão trabalho para o setor ofensivo rival e têm ataque potente. De volta ao Brasil após temporadas na França e Noruega, a ponteira Clarisse Peixoto, ex-Vôlei Futuro e Finasa/Osasco, mostrou estar em grande forma no ataque. A levantadora Ananda não deixou nada a desejar à ex-titular da posição pinheirense Macris.

E ainda não estavam com o time Ana Paula Borgo (ponteira/oposto), Juliana Paes (líbero) e Juma (levantadora), as quais disputam Mundial da categoria sub-23. E Wagão, o técnico pinheirense, é o comandante delas na seleção e desfalcou o Pinheiros na decisão. Ele consegue montar bons times tendo à disposição baixo orçamento.

Outra novidade para o Paulista é o fato de que o Vôlei Nestlé/Osasco já é semifinalista sem sequer tem entrado em quadra. Isso acontece graças a um consenso entre os clubes após um pedido da diretoria osasquense, já que a equipe tem quatro desfalques: a levantadora Dani Lins, a central Adenízia, a líbero Camila Brait e a ponteira Suelle, que treinam com a seleção principal.

No Paulista masculino, não será bem assim, o time líder da primeira fase será semifinalista, e os demais classificados disputarão as quartas de final. Funvic Taubaté/São Paulo FC foi o campeão da Copa São Paulo masculina, deixando o Vôlei Brasil Kirin com o vice.

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