No Villa-Lobos, Varejão inspira novas gerações do basquete no NBA 3X
O NBA 3X transformou o corredor principal do Villa-Lobos, na zona oeste de São Paulo, em um “parque de diversões” do basquete nos dias 18 e 19 de maio. Havia quadras para os jogos de três contra três, cujas inscrições foram feitas pela internet, minicestas para as crianças, quadra principal para competições de basquete variadas, como circuito com dribles e arremessos, entre outras atrações. Mas quem mais chamava atenção era um jogador brasileiro de 2,11 metros que faz sucesso na NBA: Anderson Varejão.
Com muitos jovens presentes, o NBA 3X deu uma oportunidade para que eles tivessem contato com Varejão. “As crianças mais novas me perguntam ‘qual é sua idade’, ‘qual é o tamanho do pé’, onde eu jogo, como é que o time é. O pessoal mais velho, de 15, 16 anos, me pergunta como é jogar lá, como foi quando eu cheguei aos Estados Unidos”, disse o jogador de 30 anos.
Varejão teve um começo de ano conturbado: além de ter sofrido uma ruptura muscular perto de seu joelho direito em dezembro de 2012, descobriu em janeiro que estava com uma embolia pulmonar. Antes de tudo isso, ele era o líder das estatísticas de rebote na temporada 2012/2013 da NBA.
No evento em São Paulo, o jogador do Cleveland Cavaliers não pôde mostrar todo o seu potencial em quadra. “Infelizmente, pela lesão que eu tive, não posso fazer mais que isso, mas, na medida do possível, brinco, converso com a galera”, afirmou.
Ele ficou impressionado ao ver que, mesmo em um fim de semana de baixa temperatura em São Paulo, houve boa presença de público. “Apesar de o tempo não ter ajudado, ele não intimidou ninguém. Está todo mundo aqui”, disse. “É bom poder voltar ao país e sentir o calor humano do torcedor brasileiro, que me dá tanto apoio. Para mim é uma coisa muito gostosa ver um sorriso no rosto de uma criança que está aqui. Eu me sinto realizado.”
Esta foi a segunda edição do NBA 3X no parque Villa-Lobos – a primeira havia sido em 2012. Além da presença de Varejão, das atividades recreativas na quadra central e dos jogos de três contra três realizados em meia quadra, estavam presentes as dançarinas dos Bulls, Chicago Luvabulls, e o G-Man, dos Wizards.
“Lá nos Estados Unidos, eles também fazem o evento assim, ao ar livre. É como se fosse o basquete de rua, com jogos três contra três e brincadeiras de arremessos”, resumiu Anderson.