São Paulo - região metropolitana

No blackminton, jogado na Virada Esportiva, rosto do rival é mistério

Por Andrei Spinassé, editor do Esportividade
Quadra de blackminton na Alemanha

Quadra de blackminton na Alemanha

Já imaginou praticar uma modalidade com raquete em que não se consegue ver o rosto do adversário, embora este esteja a poucos metros de você, e em que é melhor que haja o mínimo possível de luz ambiente convencional? Esse é o blackminton, versão quase sem iluminação do speed badminton, que por si já é uma variação do badminton, não possui rede, pode ser jogado em locais abertos e combina elementos de badminton, tênis e squash. Os paulistanos tiveram a chance de jogar uma adaptação do blackminton no Sesc Santana, na noite deste sábado, 21, durante a Virada Esportiva de 2013.

Depois de uma hora de preparação, a quadra do Sesc Santana estava pronta para que qualquer pessoa pudesse experimentar essa modalidade. Foram demarcados com fitas oito quadrados, um para cada participante, que vestia colete claro para se tornar mais visível. O jogo acontecia contra o oponente que está no quadrado à sua frente. Por se tratar de uma demonstração, não havia no Sesc, porém, contagem de pontos. Para que se pudesse enxergar a peteca, nela foi colocada um pequeno bastão de neon. Estavam posicionados dois tripés com luz negra no meio da quadra – nas laterais dela também havia luzes assim.

É estranha a sensação de duelar com alguém cujo rosto é um mistério por causa da falta de iluminação. A impressão que se tem é que a peteca às vezes retorna “sozinha”. Mas de maneira alguma é algo negativo, porque assim você pode se concentrar mais em seu próprio jogo e menos no adversário. Engana-se quem pensa que não é uma modalidade fisicamente exigente: o fato de, pela luz escassa, ser mais difícil, principalmente para iniciantes, imaginar qual será a rota da peteca e sua posição exata faz um novato às vezes saltar e nem de perto alcançá-la.

Crianças, adolescentes e adultos aproveitaram o início da noite de sábado praticando essa modalidade, que é mais conhecida na Europa, onde se costuma pintar o rosto para se obter um efeito plástico diferente.

Deixe seu comentário


Enviando esse comentário estou ciente da política de privacidade deste SITE JORNALÍSTICO.