Molico/Osasco e Sesi acreditam em terceira final seguida entre equipes
O Campeonato Sul-Americano feminino de clubes de vôlei começa nesta quarta-feira, 5 de fevereiro, com equipes de Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Paraguai e Peru, mas ambos os times brasileiros creem em final paulista no ginásio José Liberatti, em Osasco, onde todos os jogos serão disputados, aos quais o público assiste gratuitamente.
Se Molico/Osasco e Sesi-SP de fato chegarem à decisão, será o terceiro campeonato consecutivo em que ambas as equipes decidem o título. No Paulista de 2013 e na Copa Brasil de 2014, a taça ficou com as osasquenses. Ado (Chile), Boca Juniors (Argentina), Club Liga Nacional Perú, San Francisco Xavier (Bolívia), Universidad Metropolitana de Asunción (Paraguai) e Universidad Politécnica (Colômbia) são os outros seis participantes.
A bicampeã olímpica Sheilla, capitã do Molico/Osasco, acredita em uma final regional. “Temos de respeitar todos os adversários, mas nós sabemos que provavelmente a final deva ser contra o Sesi, um rival muito qualificado”, disse. “Mesmo cientes da qualidade técnica dos brasileiros, não podemos entrar mais ou menos contra nenhum time. Nós temos de pensar em todos os jogos e respeitar os adversários, jogando sempre com seriedade, porque qualquer adversário pode complicar, assustar, ganhar algum set e até vencer o jogo. Para evitarmos surpresas precisamos atuar concentrados diante de todos os rivais.” Sheilla conquistou o título sul-americano em 2012 também em Osasco e diante do Boca Juniors, o que representou o tetracampeonato osasquense (também triunfou em 2009, 2010 e 2011).
Dani Lins, levantadora do Sesi, também crê em repetição de decisão. “É uma competição nova para o time e para mim, que nunca disputei. Estamos todas bem animadas, vindo em uma crescente, e sabemos que é um nível inferior ao da Superliga, com equipes que não conhecemos bem. Por isso mesmo, nós precisamos entrar com mais concentração para evitar qualquer problema e disputar a final contra o Osasco; aí sim, um jogo bem conhecido e difícil. A gente se perguntava se algumas das jogadoras que enfrentamos nas seleções estarão nesses times, mas parece que não. Acho que as principais atuam fora dos seus países”, afirmou ela, segundo a qual, na Copa Brasil, o objetivo era a classificação para o Sul-Americano, o que foi alcançado mesmo com derrota na final pelo fato de o Osasco já estar garantido como equipe da casa.
O treinador Talmo de Oliveira, do Sesi, não contará com Mari e Pri Daroit – esta sofreu lesão no joelho esquerdo em janeiro. Mas Suelle, substituta de Pri Daroit na ocasião, entrou bem e ajudou a equipe a chegar à quarta posição da Superliga feminina 2013/2014. O Sesi venceu seus seis mais recentes jogos da competição nacional. Ana Beatriz, Dayse, Fabiana, Ivna e Suelen (líbero) são outras jogadoras do time paulistano que têm atuado como titulares. O Sesi foi campeão da Copa São Paulo em 2013 em decisão contra o Pinheiros.
O Molico/Osasco é líder da Superliga feminina 2013/2014 de forma invicta. O time básico é formado por Adenízia, Camila Brait (líbero), Caterina (italiana), Fabíola, Sanja (sérvia), Sheilla e Thaisa. Mas, na sexta-feira passada, diante do Minas, Adenízia, Fabíola e Sheilla não jogaram por causa de um quadro infeccioso viral.
De acordo com o técnico osasquense, Luizomar de Moura, o time peruano terá a seleção sub-23 representando o clube.
O campeão sul-americano ganha direito de disputar o Mundial da modalidade, que neste ano acontecerá em Zurique, na Suíça, de 6 a 11 de maio.
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