Inscrições para a 100ª Corrida de São Silvestre têm abertura e preços anunciados
Começo do São Silvestre de 2023 visto do alto (Esportividade)
A centésima edição da Corrida Internacional de São Silvestre, a de 2025, já vai começar para os 50 mil participantes. Embora a prova de 15 km só vá ocorrer na manhã de 31 de dezembro de 2025, o marco inicial dela para os corredores amadores será a abertura das inscrições, que está marcada para 25 de setembro de 2025, quinta-feira. O Ticket Sports, que adotará fila virtual, será a plataforma por meio da qual elas serão efetuadas. Haverá lote único, isto é, as inscrições ficarão abertas até se esgotarem.
A procura será enorme, uma vez que se trata da mais marcante edição da mais tradicional prova de rua brasileira, que é disputada na cidade de São Paulo desde 31 de dezembro de 1925, e o único ano que terminou sem ela foi 2020 – devido à pandemia de covid-19. A centésima edição, portanto, também será a de cem anos da corrida de rua, a qual, idealizada pelo jornalista Cásper Líbero, estreou em 1925 com vitória de Alfredo Gomes.
Os interessados em participar da 100ª São Silvestre terão três opções. A primeira delas será o kit geral, ao preço de R$ 319,90, ainda sem o acréscimo da taxa de serviço do Ticket Sports, podendo o atleta parcelar a compra em até quatro vezes no cartão de crédito; camiseta, número de peito, sacola e medalha (pós-prova) farão parte dele. A camiseta da corrida, assim como a de 2024, será fornecida pela ASICS, mas as cores dela ainda não foram reveladas. A ecobag terá esta ilustração, criada por Climacio Charille, estampada nela:
Ilustração que estampará as sacolas da 100ª edição da São Silvestre (Divulgação/Instagram Climacio Charille)
A opção intermediária será o kit denominado Centenário, que, por R$ 439,90 (mais taxa), dará direito ao comprador, que largará no pelotão geral, a um pin comemorativo e a uma camiseta finisher.
Já o premium, que será vendido por R$ 990,90 (mais taxa), incluirá, além disso, corta-vento, boné e “serviços exclusivos na expo e na arena” (veja o vídeo abaixo e saiba do que se trata).
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Pelo segundo ano seguido, a empresa organizadora da São Silvestre será a Vega Sports, parceira da Fundação Cásper Líbero, entidade detentora dos direitos da prova. E, pelo segundo ano consecutivo, a entrega de kits se dará no parque do Ibirapuera, na zona sul. Em 2025, no entanto, em um ponto diferente: no Pavilhão das Culturas Brasileiras (Pacubra). Os kits serão retirados nos dias 27, 28, 29 de dezembro e no dia 30 de dezembro, não havendo entrega no dia 31, quarta-feira do evento.
Corredores aguardam a largada da 99ª São Silvestre (Esportividade)
O percurso de 15 km, na região central da cidade de São Paulo, será o mesmo da edição anterior: a largada, nas proximidades do número 2000 da avenida Paulista, e a chegada, em frente ao número 900, o do edifício da Fundação Cásper Líbero, estão mantidas. Quanto a largadas, assim como as de 2024, serão em ondas, com definição de cada pelotão feita de acordo com o ritmo de prova informado por cada um no ato da inscrição. E haverá limite de 50 mil participantes, 12,5 mil a mais que no ano passado, fazendo da centésima a maior edição da história.
“Quem tem medo da Brigadeiro”, referência à famosa subida (Esportividade)
Espera-se uma grande festa, especialmente nos cerca de 2 km da avenida Brigadeiro Luís Antônio, cuja subida desafia os atletas. Em 2024, por exemplo, os organizadores “abraçaram a causa”, e a ASICS, que manterá patrocínio para 2025, colocou lá as mensagens “Quem tem medo da Brigadeiro?” e “Você venceu!”.
“Km 41” (na verdade, 14) da São Silvestre tem cerveja (Esportividade)
É esperada também a manutenção da cerveja entregue voluntariamente por espectadores na altura do km 14, que, de forma descontraída, vira “km 41”, forma bem-humorada de se referir à “maratona de São Silvestre”, que, na verdade, não o é (a distância de uma maratona é outra: 42,195 km).
Paul Tergat é homenageado pela Fundação Cásper Líbero (FCL/Divulgação)
A centésima edição será marcada também por homenagens. Durante o evento TS Summit, a campeã de 2001, Maria Zeferina Baldaia, disse querer correr na São Silvestre de 2025 como amadora. O pentacampeão Paul Tergat, queniano, também sinalizou essa intenção no mês passado. A Fundação Cásper Líbero certamente homenageará outros atletas que fizeram história nesses cem anos de São Silvestre.
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