Iguana entrega Athenas 15k com padrão esperado, mas 3 mil não vão ao evento
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Quando a Run The Bridge aconteceu, em 2 de fevereiro de 2020, não se podia imaginar que a Iguana Sports ficaria pouco mais de dois anos sem colocar na rua eventos proprietários. O calendário da empresa estava cheio, mas a pandemia de covid-19 impediu que fosse cumprido em 2020 e, posteriormente, em 2021. A primeira corrida adiada entregue foi a Athenas Run Faster – ou Athenas 15k – em 6 de fevereiro de 2022.
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A primeira de três etapas do Circuito Athenas, de distâncias progressivas, estava marcada para 29 de março de 2020, isto é, os corredores tiveram de esperar quase dois anos para participar dela na cidade de São Paulo. Considerando que as inscrições abriram-se em setembro de 2019, para muitos essa espera foi mais longa ainda.
Apesar de todos os problemas pelos quais a Iguana passou devido à longa paralisação dos eventos – para se manter ativa, teve de demitir funcionários, vender caminhões e diversos outros bens, devolver galpão e escritório –, a empresa, na Athenas Run Faster, conseguiu manter o bom nível de qualidade visto até 2019. O “padrão Iguana” ainda pôde ser percebido.
Desde a marginal do rio Pinheiros, onde foram disputadas provas de 5 km, 10 km e 15, até o parque do Povo, no qual foram montadas as tendas do evento (inclusive uma para entrega de medalhas especiais para os 200 primeiros colocados), foi possível notar que a empresa ainda permite que o participante tenha as melhores condições para cumprir seu objetivo pessoal sem se estressar com fatores externos.
A alta taxa de não comparecimento, que seria anormal até 2019, não foi inesperada, uma vez que diversos outros eventos também a registraram. A Iguana divulgou que 4.073 dos 7.131 corredores inscritos cruzaram a linha de chegada, isto é, 57,11% deles. Quase 39% dos que concluíram sua prova o fizeram na de 15 km, indicando que o público-base de eventos assim é formado, nos dias de hoje, por corredores mais experientes. A participação feminina ficou perto de 43%.
A grande incidência da variante ômicron do Sars-CoV-2 e o fato de uma parcela dos corredores não ter voltado aos eventos (e talvez nem sequer corra mais) ajudam a explicar o porquê de tantas pessoas não irem às corridas em 2022 mesmo estando inscritas nelas. Além disso, pessoas que não tomaram ao menos duas doses de vacina contra a covid-19 não podem participar de eventos na capital paulista.
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