Hoka Speed Run é teste para maratona em casa até para torcedores e jornalistas
Atleta Isabela Vianello entrou na brincadeira e soltou um grito de alegria (Esportividade)
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Domingo foi dia de corrida de rua em São Paulo. Parece meio óbvio; afinal, a maioria das provas ocorre nesse dia. O que diferenciou a de 2 de julho de 2023 das demais foi a proximidade dela com a SP City Marathon, que ocorrerá em 30 de julho de 2023.
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Considerada pelos atletas um evento-teste para uma das maratonas de São Paulo, a Hoka Speed Run de 2023 tinha as opções de 7,5 km, 15 km e, principalmente, 30 km – esta com subidas e descidas da ponte estaiada da marginal do rio Pinheiros.
E foi de lá, diretamente da tão “temida” ponte, que me preparei para não apenas acompanhar a desenvoltura do editor do Esportividade, Andrei Spinassé, mas também para gravar vídeos para o recém-lançado perfil no TikTok (clique aqui).
Subidas e descidas da ponte estaiada foram desafio dos 30 km da Hoka Speed Run (Esportividade)
De lá também foi possível ver a passagem dos atletas nas proximidades dos km 21 e 27. E, pensando na prova como um teste para a maratona, Andrei e eu analisamos o percurso e combinamos as estratégias para “não apenas terminar a prova, mas também para fazê-la bem”, me disse o editor do guia esportivo certa vez.
Para isso, compartilhamos nossa localização em dois aplicativos diferentes: o primeiro, o localizador do próprio WhatsApp; o segundo, o do Strava, em que consigo ver o pace, o tempo e a quilometragem da prova.
Com tais informações, me preparo, para naqueles poucos segundos, trocar palavras de incentivo e para senti-lo durante o percurso, bem como para conseguir os vídeos mais divertidos.
Andrei, editor do Esportividade, na ponte estaiada (Esportividade)
Sempre que a equipe do Esportividade planeja a participação em uma maratona, sendo a de 30/07 especial porque será em casa, lembro-me de um trecho do livro “Correr: o exercício, a cidade e o desafio da maratona”, do médico e maratonista Drauzio Varella, em que ele conta como tudo deu errado tão depressa na Maratona do Rio. Drauzio, diferentemente de quando participava de provas de 42,195 km em outros países, fez todas as coisas erradas: dormiu tarde, não cortou as unhas dos pés, esqueceu os óculos, o boné etc. E o resultado veio em uma prova sofrida demais.
Talvez Drauzio, um maratonista experiente e ótimo corredor de rua, tenha relaxado tanto a ponto de se esquecer do esforço necessário entre a largada e a chegada. Aprendizado esse que carregamos para a vida. E se o Esportividade repetir na SP City Marathon o que fez ontem, posso dizer que meio caminhado já foi dado, ou melhor, corrido.
Corredora Ana Animal e fotógrafo se divertem na “arena” pós-prova (Esportividade)
Encontrei-me novamente com o Andrei no local pós-prova, o parque do Povo. Lá, reencontramos amigos e fizemos novos amigos, como a Daiane Sorvilo, uma das ganhadoras do concurso cultural deste guia esportivo. E, nesse clima de festa, com a sensação de dever realizado, relaxamos e nos divertimos. O que mostra que um evento como a Hoka Speed Run é bem mais que uma simples corrida de rua. E só quem esteve lá percebeu.