Histórias de corredores vão de ‘dia de cão’ a ingestão de creme antiassadura
Já foram definidos os 15 vencedores do concurso cultural por meio do qual foram formadas as equipes Esportividade que participarão do Troféu Nike a partir de 23 de julho de 2022, sábado, na pista de atletismo do CepeUSP, na zona oeste de São Paulo.
A proposta era que os concorrentes contassem “Qual foi a coisa mais maluca que já aconteceu com você em um treino de corrida ou em uma prova?”. A equipe editorial do site teve bastante trabalho para escolher as 15 histórias mais interessantes, já que, em meio às 142 respostas, havia realmente fatos bem curiosos.
Estas foram as respostas escolhidas; são apresentadas sem edição, isto é, exatamente como foram enviadas:
Alexsandra Sampaio Monteiro Ferrari:
Cão Amigo. Estava treinando desmotivada e encontrei um cão abandonado na praça, era um dia chuvoso , aquele céu cinza e frio, ele começou a correr do meu lado, sua companhia foi minha distração e quando eu vi já tinha acabado meu treino e ao finalizar a corrida ele me acompanhou até o portão de casa, chegando lá não aguentei e coloquei para dentro, hoje ele chama timão tem 1 ano e vai correr sua primeira corrida dog fashion day em São José dos Campos dia 31 de julho ao meu lado. Incrível né? #MeLeva
Glaucia de Paula Faria:
Acredito que a coisa mais maluca que me ocorreu foi ser atacada por um passarinho enquanto fazia um treino de corrida. Estava correndo em um circuito pequeno, em volta de uma pequena praça, entre a Rua João Moura e a Rua Abegoaria, na zona oeste de São Paulo. A praça possui muitas árvores, e o trecho em que eu estava correndo também. E todas as vezes que eu atravessava parte desse percurso, um pássaro saia de uma das árvores por perto e vinha direto na minha cabeça num voo rasante, como se fosse me atacar mesmo. Isso aconteceu duas vezes, até que eu decidi ir embora e terminar o treino em outro lugar, já que pelo visto eu estava incomodando o pássaro.
Bruna Ricci Takata:
Ah, inesquecível!!! Estava super bem treinada para maratona! Treinos cumpridos à risca! Dia da prova: tudo testado – tênis, shorts, meia, géis… Largada, que emoção! Estava no km 35 quando um ponto de apoio estava oferecendo alguma coisa em um palito de sorvete. Passei correndo e peguei um e vupt, goela abaixo! Era creme antiassadura! Só percebi quando era tarde demais! Aprendi a sempre ler as placas e nunca comer ou tomar nada sem ter certeza do que é ??
Robertha Pereira Navajas:
Fui fazer uma corrida de montanha em Mogi das Cruzes, estava acompanhada de uma amiga e subimos um morro íngreme porém com terra muito seca e escorregadia, como estávamos na última onda da largada não restaram muitos corredores atrás de nós. Eis que escorregamos e ficamos segurando em uma raiz de árvore. Tentamos de todos os modos mas como somos pequenas com braços e pernas curtas não alcançamos outros galhos! Ficamos penduradas mais ou menos por 20 min até um casal aparecer e nos tirar de lá! Depois foi só risadas.
Dayane Araujo:
Aconteceu em uma corrida de 10km, na praia de Santos/SP onde era um sol escaldante, minha água já tinha se esgotado mas eu está firme no último km até que, a sola do meu tênis novinhoooo (nao era nike) descolou repentinamente te voou longe entre uma passagem outra…foi um misto de nervoso, desespero e muitaaaaa vergonha kkkk
Por fim, tive que concluir a corrida descalça pisando em milhões de graus… acabei com bolhas nos pé, mas prova concluída com sucesso kk
Fabiana Oliveira Silva:
Fui correr 10km em uma prova, mas larguei muito forte e quebrei no meio da prova, esta prova tinha opções de 5k e 10k.
Resolvi cortar caminho para os 5k para desistir da prova, estava correndo meio forte quando avistei o pórtico e fui chegando.
Reparei que algumas motos se aproximavam de mim e o locutor começou anunciar:
É ela, tá chegando nossa campeã dos 10k, vamos aplaudir, mais uma mulher no pódio…
E eu acenando que não… tentando falar que não, eles continuavam a anunciar, fiquei com tanta vergonha que voltei para trás correndo bem forte kkkk.
Ninguém entendeu nada… uma moto veio atrás e consegui explicar
Sonia Regina dos Santos Ferreira:
Um dia de treino de tiros, estava realizando meus treinos normalmente… Qdo uma turma de de yoga chegaram mais outra turma grande de funcional param bem no meio da nossa turma p treinar tmb no mesmo lugar. Beleza né o espaço é p todos. Mas me sentem incomodada, qdo quais no final do do último tiro, fui desviar de uma casal, perdi equilíbrio passando em pedaço de galhos, saí mergulhando no chão, meu rosto joelho e braço todo estourado. Saí de treino com muita raiva e vergonha. No dia seguinte não água tava de tanto dor, fui no pronto socorro, médico pediu raio x mas estava nítido que ele estava duvidando de mim, achando q tinha apanhando do marido… doutor nem marido eu tenho, fui abandonada. Terminando a consulta, ele disse cuidado moça, q pode se machucar na próxima…. rsrsrs
Laura Terra Nova Davila Dos Santos:
Durante um treino de corrida na rua, fui parada pela polícia, eles acharam que estava fugindo de um assalto que ocorreu na ciclovia da Sumaré. Até explicar que era um treino normal de corrida e mostrar o aplicativo, demorou para eles entenderem.
Valdemir Florencio da Silva:
A coisa mais maluca que me aconteceu em um treino foi o dia que eu estava treinando perto da minha casa. Tinha um homem roubando algo de um lava rápido, quando vi aquela cena me assustei. Isso era umas 5:30 da manhã, diante daquela situação o homem se assustou também. Quando me viu correndo. Ai que aconteceu a coisa mais maluca na minha vida, eu saí correndo para um lado assustado e ele saiu correndo para o outro!
Thiago Santos Teófilo:
Fui para uma prova em outra cidade, antes da largada estava precisando fazer o n°2. Assim, fui para os banheiros químicos, utilizei o banheiro normalmente para fazer minha necessidade. Sai do banheiro, fui p prova. No entanto, verifiquei que minha chave do carro não estava no meu bolso…Voltei no banheiro e verifiquei q a chave caiu dentro do “vaso”… Como a corrida já ia começar, fui para prova corri e terminei a prova normalmente.. Então, peguei uma caixa (dos copos de água usados na prova). E fui tentar “pescar” minha chave (ela já não estava mais visível). Tranquei a respiração e com muito nojo coloquei parte do papelão da caixa de copo dentro do vaso… E com muita, visto q o buraco não é muito fundo consegui pegar a chave e um pouco de n°2 como consequência… Depois, minha esposa (que na época era minha noiva). Deu um banho de água em mim e na chave… E assim conseguimos voltar para casa…
Tiago de Oliveira Martins:
Em uma prova de corrida, desenvolvida pelo Sesc Bom Retiro, o percurso passava em frente da estação Júlio Prestes (que fica próximo da Cracolândia). Quando estava no último km da prova, um rapaz saiu da Cracolândia com uma garrafa de pinga na mão e começou a correr atrás de mim. Creio que foi o meu melhor Pace da vida. Nem sei por quanto tempo ele correu atrás de mim, só sei que eu nem olhei para trás, até cruzar a linha de chegada.
Fernando Maia:
Em uma manhã de domingo, saindo para uma meia maratona no interior se SP, o carro sofreu um problema mecânico. Tive que parar e colocar o carro no guincho.
O motorista que me levaria de táxi não apareceu, e meu celular com bateria quase no fim.
Bem, vi que a meia maratona não daria certo, afinal meu tempo já estava apertado para chegar. Então desisti.
Ainda esperando o táxi, um grupo de corredores passou no acostamento, fazendo o seu treino.
A 40km de casa, na anhanguera, resolvi perguntar até onde eles iriam correndo. E eles responderam “campo de marte”. Poxa, pensei comigo, “perto de casa” pedi pra acompanhar e sorridente eles disseram que sim.
Então partimos, em ritmo confortável, com aqueles 4 rapazes até então desconhecidos, mas que hoje vieram irmãos para mim. E sempre treinamos juntos.
No final do treino, um deles disse “obrigado por nos acompanhar, já tentamos fazer esse longão 2x e paramos no km 28, mas hoje finalizamos” e eu disse que “eu que estava grato, afinal, estava triste por perder um treino, mas agora feliz, por ter feito 40km e ter conhecido essa turma ultramaratonista”.
Hoje percebo que correr é isso, um ajudar o outro, um inspirar o outro. Correr é inspiração, respiração e transpiração.
É isso, obrigado pelo espacinho pra contar minha história.
Tiago Ferreira Amâncio:
Era uma etapa da chance do Kaic no parque ecológico Tietê
Como de costume cheguei cedo e fui me trocar
Terminando de me trocar fui me aquecer no aquecimento me dei falta que tinha esquecido meu cel no local onde me troquei kkk
Corri para o local cheguei lá meu celular estava onde tinha deixado ao dar aquele alívio por ter achado meu celular me dei conta que perdi meu óculos kkkkk quando voltei para o local de aquecimento um rapaz me disse q larguei o óculos no chão e sai correndo e me devolveu kkkk
Não era dia pra correr ao me posicionar para largar faltando uns 10 min me deu um PIRIRI de nervoso e tive que sair correndo para o banheiro kkkkk
Apesar de tudo isso ainda consegui correr bacana e terminar entre os 10 primeiros foi um dia surreal de muita risada que marcou muito minha vida
Flavio Freitas:
Aconteceu na segunda corrida que fiz (Explore Águas de São Pedro-SP corrida noturna -org.Chelso Sports) até então detestava correr e fui para fazer um agrado a minha esposa que sempre amou esse esporte de loucos, Era uma prova de 5km começando em um Parque, passando por uma propriedade Fazenda, no meio da prova, por causa das lanternas na cabeça, estourou uma boiada e a rua de terra era estreita e do lado era um Lago e não tinha como fugir, a não ser se jogando no lago. Cara foi uma coisa de louco, foi um tal de neguinho se jogar no lago, outros ficarem colados no paredão da estrada… uma loucura, eu também a lanterna, agarrei minha esposa e se jogamos no Lago, depois foi difícil parar com a crise de riso que deu. Desde então, me apaixonei pela corrida, já corri em vários estados e estou me programando para a Meia Maratona do Uruguai. Valeu Esportividade.
Marcus Paulo Correa Muniz Sabino:
Em 2017 na TF Run Series (Etapa Market Place) eu corri a modalidade 21km, todavia, em um erro de principiante resolvi testar novos geis de carboidratos pela 1 vez justo na hora da prova. Não deu outra, a partir do km 12 o intestino resolveu agir e as cólicas começaram a irradiar cada vez mais intensamente e eu desesperado por um banheiro químico. Mas não haviam banheiros químicos no percurso que rodeava a Marginal Pinheiros. Sabem o que eu fiz? No viaduto que eu julguei mais escondido, pulei a proteção lateral da Marginal, fui atrás da pilastra e a mágica do número 2 aconteceu, rs. Mas o mais engraçado estava por vir, quando estava terminando ainda com a bermuda abaixada e em uma posição digamos constrangedora, apareceu um morador de rua e me ofereceu um pedaço de papel higiênico e um pouco de matinho para limpar o que fosse possível, hahahaha. A dor de barriga foi desesperadora, mas esse fato da ajuda do morador de rua entrou para minha história no mundo das corridas pela circunstância ocorrida, rs.