São Paulo - região metropolitana
Corrida de rua 03/07/2025

Hidrogéis da Maurten, ‘géis do Kipchoge’, são tão bons quanto o queniano

Por Andrei Spinassé, editor do Esportividade

Andrei ingere Maurten Gel 100 durante Maratona do Rio de 2025 (Carlos Magno/Fotop)

Depois de muitas tentativas – e muitos erros –, enfim posso dizer que encontrei a melhor suplementação (para mim) durante maratonas quase quatro anos após minha primeira prova de 42,195 km. E o elemento central dela são os hidrogéis da Maurten, marca cujo embaixador é simplesmente o icônico maratonista queniano Eliud Kipchoge. Nas minhas duas mais recentes maratonas, em Porto Alegre e Rio de Janeiro, consumi-os; afirmo com certeza: nunca me senti com tanta energia em longas corridas quanto nestas duas ocasiões.

Nas minhas primeiras cinco maratonas, em 2021, 2022 e 2023, nem mesmo gel de carboidrato eu consumia, pois não considerava que me caíam bem, optando, então, por bananinhas e pés de moleque. Foi só há menos de dois anos que passei a utilizá-lo. Nas seis maratonas seguintes, três marcas diferentes, mas ainda sentia que algo me faltava.

Foi somente quando os produtos da sueca Maurten começaram a ser comercializados no Brasil, por meio de distribuidor local, que resolvi experimentá-los. Ganhei um de brinde e, no primeiro treino, já surtiu efeito: mesmo tendo cafeína – ingrediente que não me caía bem anteriormente –, me deu aquele “up” impressionante devido à formulação e à rápida absorção.

Para a sequência que estava por vir, as maratonas de Porto Alegre e Rio, separadas por apenas duas semanas, resolvi investir em mim mesmo, comprando caixas do Gel 100 e do Gel 100 CAF. Não se trata de um investimento baixo, porém: cada Gel 100 é vendido por R$ 24,50; cada Gel 100 CAF, por R$ 28,50; as caixas contêm 12 unidades.

‘Por dentro’ do Maurten Gel 100 (Maurten/Divulgação)

Mas vale, sim, a pena, pois são 25 gramas de carboidrato por embalagem de 40 gramas, e existe um até com 40 gramas de carboidrato, o Gel 160 (R$ 34,50 por unidade). É claro que, em um primeiro momento, o preço não é dos mais baixos, todavia não se trata de géis para serem usados em todos os treinos do ciclo: recomenda-se que sejam deixados para os últimos longões e, é claro, para a prova-alvo.

Por serem hidrogéis, têm a vantagem de não precisarem ser consumidos, necessariamente, com água, isto é, o corredor pode estabelecer a estratégia alimentar de prova dele independentemente dos pontos de hidratação. Isso foi fundamental para meus desempenhos (3h31min10s em Porto Alegre, meu recorde pessoal, e 3h36min17s no Rio, terceiro melhor tempo da “carreira”).

Por haver mais carboidrato em cada embalagem, é reduzida a quantidade de géis que o corredor precisa levar a uma maratona. Acabei consumindo seis em Porto Alegre e cinco no Rio – além das cápsulas de sal de outra marca. Em ambos os eventos, intercalei hidrogéis sem cafeína e com cafeína.

A consistência dos hidrogéis da Maurten também é diferente da de um gel tradicional: é gelatinosa, enquanto o sabor aproxima-se do neutro (mesmo o daquele que contém cafeína). Em momento algum, senti algo ruim na boca ou no estômago ao ingeri-los.

Não me imagino participando de uma maratona sem os hidrogéis da Maurten. Ah, também estão à venda no Brasil outros produtos da Maurten, como a barrinha de cereal Solid 160.

Deixe seu comentário


Enviando esse comentário estou ciente da política de privacidade deste SITE JORNALÍSTICO.