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Automobilismo 19/06/2017

Fórmula E deve reativar circuito do Anhembi para fazer corrida em 2018

Por Esportividade
Indy no Anhembi em 2012 (Claudio Capucho/Fotoarena)

Indy no Anhembi em 2012 (Claudio Capucho/Fotoarena)

O circuito do Anhembi, na zona norte de São Paulo, deverá ser reativado em março de 2018, mês da primeira corrida da Fórmula E no Brasil. Se o evento for realmente acontecer, no dia 17 de março, sábado, os pilotos da inovadora categoria de monopostos elétricos vão fazer como fizeram os da Indy de 2010 a 2013 e guiarão seus carros por ruas da capital paulista, mas a passagem deles pela marginal do Tietê é incerta, pois uma versão reduzida da pista será utilizada. A prova foi anunciada oficialmente nesta segunda-feira, 19 de junho, embora ainda precise de confirmação final. Ela está no calendário 2017/2018.

O piloto brasileiro Lucas di Grassi, paulistano e desde a primeira temporada um candidato ao título da F-E (está na 3ª), é um dos embaixadores do eP (e-Prix) de São Paulo.

A Fórmula E chama atenção das montadoras, como Audi, DS (Citroën), Jaguar e Renault, e, por enquanto, há necessidade de troca de carros no meio das corridas por causa da duração da energia armazenada em cada bateria, ainda insuficiente para uma prova inteira.

São Paulo Indy 300 de 2012 (Claudio Capucho/Fotoarena)

São Paulo Indy 300 de 2012 (Claudio Capucho/Fotoarena)

Em 2 de março de 2017, o Esportividade publicou uma reportagem que dizia ser possível com a Fórmula E o retorno do circuito do Anhembi. Leia os três primeiros parágrafos do texto:

Nesta mesma época, mas há sete anos, um evento esportivo em São Paulo gerava muita expectativa: a São Paulo Indy 300. Depois de muitas incertezas sobre a etapa brasileira da categoria norte-americana, a Prefeitura de São Paulo, então liderada por Gilberto Kassab, acolheu a prova em parceria com a TV Bandeirantes. Foi quando surgiu a ideia do circuito do Anhembi, na zona norte. “Aposentado” ao fim da corrida de 2013, é ainda apontado como um provável candidato a um dia sediar uma corrida da Fórmula E, de carros elétricos.

Apesar do cenário não muito belo, da chuva – que levou a etapa de 2011 a ser terminada na segunda-feira – e da interdição da pista local da marginal do Tietê – que, obviamente, não é positiva para a fluidez do trânsito –, é possível dizer que a história do circuito do Anhembi é bem-sucedida. As arquibancadas permanentes do sambódromo, o amplo pavilhão de exposições para equipes, as enormes salas para a imprensa, a facilidade de acesso, o favorecimento da pista às ultrapassagens… Tudo isso fez o circuito destacar-se, mas não foi o suficiente para manter o evento no calendário.

Um dos pilotos brasileiros de maior destaque internacional atualmente, Lucas di Grassi, disse ao site Grande Prêmio ser possível a realização de uma etapa da F-E no Anhembi, em um circuito mais curto, mas ressaltou que gostaria que a corrida acontecesse em um lugar mais arborizado, como a região do parque do Ibirapuera, embora admita ser mais difícil a montagem de um circuito lá.

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