Estádio da Rua Javari, do Juventus, tem suas principais características tombadas
O estádio da Rua Javari, o do Clube Atlético Juventus, na Mooca, tradicional bairro da zona leste de São Paulo, teve seus principais elementos arquitetônicos tombados pelo Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de São Paulo, o Conpresp, em decisão publicada no Diário Oficial municipal de 11 de dezembro de 2020 que ampliou a abrangência de uma de abril de 2019.
Estão protegidas, por exemplo, a entrada principal do Conde Rodolfo Crespi (nome oficial) e as bilheterias localizadas na Javari, não podendo ser descaracterizados os elementos arquitetônicos que compõem as fachadas – bem como as arquibancadas coberta e descobertas. E as características do campo de futebol também não podem ser mudadas.
A resolução 05/Conpresp/2020 diz: “Deverá ser considerada a necessidade de restauração das características arquitetônicas, sobretudo quanto aos materiais e acabamentos, cores e texturas tais como previstos na época de sua construção”. Adaptações de acessibilidade e melhorias na estrutura de drenagem são admitidas.
“As intervenções futuras no lote tombado deverão estar em harmonia [valorizando-o] e ser compatíveis com a preservação das edificações e do pátio protegidos.”
O estádio – então da família Crespi – foi ganhando forma na segunda metade da década de 1920 e foi comprado pelo Juventus em 1967.