Esportes e distanciamento social: o retorno à vida esportiva pós-2020
O fim do ano está chegando, e com ele vem a esperança de que tudo volte à normalidade. Tanto para quem tem as atividades físicas apenas como um hábito saudável como para os profissionais, saber o que vai acontecer com o esporte em um futuro próximo se faz extremamente importante.
Considerada a chave para o sucesso daqueles que querem cultivar a saúde mental e física, a prática esportiva foi uma das mais afetadas pelo distanciamento social. À medida que as coisas se encaminham para um contexto em que não haverá mais essa preocupação, os praticantes vêm se questionando o que se pode ou não se pode fazer quando se fala do esporte como atividade profissional ou do exercício em si para os que o praticam como hábito.
Com a Olimpíada de Tóquio adiada e com a paixão nacional, o futebol, interrompida por vários meses no mundo todo, os profissionais do esporte se viram em uma situação que ninguém poderia prever.
Hoje já sabemos que para os que vão competir nos Jogos Olímpicos-2021 será mais necessário passar pelo período de isolamento de duas semanas (uma exigência feita aos turistas que viajam ao Japão). Mesmo assim, será requerido tanto para os atletas como para a equipe técnica o teste de novo coronavírus dentro de 72 horas antes da chegada ao país.
Além disso, o plano de medidas sanitárias das autoridades de saúde de Tóquio, que até o momento não foi divulgado em sua totalidade, incluirá precauções considerando aqueles torcedores que ingressarão em grande número no país a partir de julho.
Já se fala em exigências à torcida, como não gritar ou cantar nas arquibancadas, e em registro da temperatura de todos aqueles que vão entrar nas áreas de competições a fim de evitar o contágio em massa.
O futebol, tanto no Brasil como nos países onde são disputados os campeonatos mais importantes, também aos poucos retoma suas atividades habituais. Nos jogos de hoje podemos ver medidas como partidas a portas fechadas e jogos que são realizados apenas na fase de curva descendente da pandemia (prática adotada por alguns times da Liga Europeia).
Para os atletas amadores, até que tudo esteja liberado e não haja mais a preocupação atual, o recomendado é que, na medida do possível, a prática continue restrita ao domicílio, evitando, assim, aglomerações nos parques e nas praças das cidades.
Já para os que correm ou os que fazem atividades em grupo, em meio a uma quarentena que vai se abrandando aos poucos, é permitido realizar diferentes modalidades em espaços abertos e arejados, em que o risco de contágio se faz menor.
Algumas atividades específicas exigem cuidados adicionais. É o caso do andar de bicicleta, por exemplo. De acordo com as autoridades da saúde, evitar as ciclovias ou lugares em que a circulação de ciclistas é grande se faz necessário. Não utilizar equipamentos públicos também é uma das recomendações para quem pratica atividades como musculação ou exercícios no estilo core.
Para todos os casos, o importante é que individualmente e coletivamente o bom senso impere entre os aficionados dos exercícios físicos.