São Paulo - região metropolitana
Futebol 20/06/2014

Em BH, como em SP, trânsito pesado, mas Copa e Mineirão valem a pena

Por Iury Cesar Alves, colaboração para o Esportividade
Mineirão em dia de Bélgica x Argélia (Iury Cesar Alves)

Mineirão em dia de Bélgica x Argélia (Iury Cesar Alves)

A cidade de Belo Horizonte é bastante parecida com a de São Paulo em alguns aspectos. A começar pelo trânsito. Chegando de carro pela rodovia Fernão Dias, encontramos um trânsito fora do comum, muito carregado. Você vai se sentir, definitivamente, na marginal do rio Tietê em um dia de trânsito comum. O mais curioso disso tudo é que esse trânsito, na verdade, se encaminhava para o aeroporto da Pampulha e não para o estádio do Mineirão, que fica a 588 km do centro paulistano.

Indo em direção ao estádio, infelizmente, a cidade de Belo Horizonte já não é tão bem sinalizada com placas com indicações para o estádio. Em São Paulo, desde o começo da marginal do Tietê encontramos várias que informam sobre os caminhos para a Arena Corinthians. Foi necessário perguntar em um posto de gasolina como chegar até o principal estádio mineiro. Esse posto se localiza na avenida que continua ao fim da rodovia Fernão Dias. Avenida chamada de “Anel Rodoviário“.

Após obtermos as indicações de localidades, seguindo pela avenida, localizamos até então a única placa com direção ao estádio do Mineirão. Isso após mais ou menos meia hora dentro de BH.

Placa que mostra direção do Mineirão (Iury Cesar Alves)

Placa que mostra direção do Mineirão (Iury Cesar Alves)

Seguindo essa indicação, subimos uma ponte e saímos na avenida Presidente Antônio Carlos, onde deparamos com muitos soldados do exército. Seguindo por mais 100 metros, já foi possível encontrar metade da avenida interditada, com placas indicando prioridade de passagem para membros da Fifa.

O mais curioso é que, na Antônio Carlos, o trânsito começou a fluir normalmente em direção ao estádio. O problema realmente era para quem estava indo em direção ao aeroporto. Seguindo em frente, já pudemos avistar o Mineirão e o ginásio Mineirinho, que fica ao lado do estádio. Diferentemente da chegada à cidade, tínhamos de sobra placas indicando o caminho.

Para estacionar o carro nas imediações do estádio não houve dificuldades. Existiam vários estacionamentos em ruas paralelas da avenida principal do Mineirão, e a maioria cobrando de R$ 80 a R$ 100. Por sorte, encontrei um por R$ 60 a dois quarteirões do estádio. Apenas por questão comparativa, em São Paulo já vimos estacionamentos por R$ 100 ou até mesmo R$ 150. Tanto no Pacaembu como no Morumbi.

Foi possível ver vários ônibus que passavam perto da avenida do estádio; obviamente, todos lotados. Na cidade, existem locais específicos com ônibus que estão com itinerário de ida e volta para a região do estádio, procurando atender melhor e mais rapidamente as pessoas que irão assistir aos jogos.

Visão da saída do estacionamento para o estádio do Mineirão (ICA)

Visão da saída do estacionamento para o estádio do Mineirão (ICA)

Chegando às imediações do estádio, já era possível contar com a ajuda e indicações dos voluntários da Fifa e policiais – por sinal todos na cidade muito atenciosos e receptivos com todas as pessoas, sem exceção. Desse local de estacionamento ao estádio é feita uma caminhada de cerca de 5 minutos até a chegada à porta do estádio. Antes de você chegar à entrada, há uma “revista“, onde é liberada a passagem só para quem tem ingresso do jogo na mão.

Entrando na área do estádio, havia só uma passagem para todos os setores. Andamos em zigue-zague por muitas grades de separação até chegarmos ao setor de revista por detector de metais. No guia que vem com o bilhete quando retirado no centro de ingressos, era dito que não se podia entrar no estádio com mochilas (são considerados itens proibidos “objetos volumosos tais como escadas, bancos, cadeiras dobráveis, caixas, recipientes de papelão, sacolas grandes, mochilas, malas e bolsas esportivas”). Na prática, inúmeras pessoas carregavam-nas. E também não é solicitada nenhuma documentação para averiguação da autenticidade do titular do ingresso. Apenas validam e em seguida lhe entregam de volta.

Para achar o assento, não houve nenhuma dificuldade. Facilmente acham-se as indicações de setor e mais facilmente ainda a localização do assento. O estádio possui um fácil acesso ao assento, não sendo necessário pedir ajuda aos voluntários da Fifa.

Antes de passagem por detector de metais ((Iury Cesar Alves))

Antes de passagem por detector de metais (Iury Cesar Alves)

Moderno, bonito e muito bom para assistir a uma partida de futebol. Esse é o Mineirão. Estádio que receberá grandes jogos da Copa do Mundo e até uma das semifinais. O Mineirão do lado de fora lembra um pouco o Maracanã por semelhança em sua arquitetura. No entorno do estádio, antes de o espectador entrar nas arquibancadas, vagamente lembra o estádio do Morumbi por conta dos corredores, onde ficam as áreas de conveniência, atendimento ao público em geral e banheiros.

Mineirão do lado de fora (Iury Cesar Alves)

Mineirão do lado de fora (Iury Cesar Alves)

Iury Cesar Alves escreve para o Esportividade sobre sua experiência nesta Copa do Mundo. Ele estará em cinco jogos do Mundial de futebol.

Mais da série “Copa do Mundo no estádio”:

Série “Copa do Mundo com todo mundo”:

 Série “Copa do Mundo na cidade”:

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