Dia do Desafio deveria ser todo dia, e pouco importa o ‘duelo de cidades’
Esta quarta-feira, 31 de maio de 2017, é o Dia do Desafio deste ano. O que isso significa? Não o que parece. Pouco importa a “competição” (entre aspas mesmo), que é superamistosa: o que interessa é a população estar ciente da importância da prática de atividades físicas. Pode ser clichê, mas é verdade: Dia do Desafio é todo dia.
Saber que cidade venceu ou perdeu o “duelo” não é algo que vá mudar a vida das pessoas, mas a transformação do esporte em um hábito pode alterar por completo – para melhor, é claro – a saúde e a rotina de alguém.
Quando os “confrontos” entre municípios tornam-se mais importantes que o desafio de cada um, perde-de uma grande oportunidade, pois a batalha por uma vida mais saudável é diária e pessoal, e não rara, vivida uma vez por ano, e coletiva. A coletividade pode e deve exercer influência positiva sobre cada indivíduo, mas é este que tem o poder em mãos de ser esportivamente ativo e, assim, mais saudável.
Todo dia é dia de desafiar-se, dar adeus à preguiça e sair da inércia.
Sobre o Dia do Desafio
“Coordenado no Brasil e nas Américas pelo Sesc e promovido mundialmente pela Tafisa (The Association for International Sport for All), o Dia do Desafio foi criado no Canadá nos anos 80 e propõe uma competição amigável entre pessoas, organizações e cidades”, diz a apresentação do evento.
“Desde de sua criação, muita coisa mudou: os hábitos, as relações de convívio e a sociedade de uma forma geral… E o Dia do Desafio acompanha essas mudanças, destacando nesta edição de 2017 uma forma de realização mais ativa e participativa, além da competição entre as cidades.”
“A ideia é que você que já tem por hábito se mexer influencie e estimule seus amigos e sua família e desafie alguém a acompanhá-lo. Já quem busca um motivo para mudar de hábito deve encarar seu desafio!”