Danone lança linha YoPRO com cafeína e busca aumento do público consumidor
Uma campanha estrelada por Daniella Cicarelli é vista pelos paulistanos nos relógios digitais de São Paulo. Além de modelo e apresentadora, ela é uma esportista – maratonista há mais de 20 anos e triatela. Não está, então, ligada exatamente a uma modalidade, e sim a um estilo de vida saudável. O produto anunciado por ela é YoPRO, marca da Danone de iogurtes e shakes proteicos que estava associada, inicialmente, aos “crossfiteiros” e que a empresa busca expandir para os mais diversos atletas amadores.
Na sexta-feira passada, 25 de agosto de 2023, quando da apresentação de YoPRO Energy Boost, com 15 gramas de proteína e 100 miligramas de cafeína em cada embalagem de 250 mililitros (ml), Marina Fernie, vice-presidente de marketing, disse ainda haver um amplo espaço para crescimento desse mercado de UHT e iogurtes proteicos, que já movimenta R$ 873 milhões por ano no Brasil.
“O potencial é enorme, porque apenas 3% dos lares brasileiros consomem bebidas proteicas”, afirma a executiva, de acordo com a qual produtos como YoPRO significam “praticidade, saúde e sabor para as pessoas que praticam exercícios físicos”.
Questionada a respeito do que ainda falta para que mais gente consuma iogurtes e shakes proteicos, Marina Fernie respondeu: “Existem muitas pessoas que ainda que não sabem a importância da proteína nem como deve ser consumida. Necessita ser consumida de uma forma regular durante o dia. Não adianta comer um churrasco gigante e, depois, não ingerir mais proteína”.
No início da trajetória de YoPRO no Brasil, em 2018, devido ao baixo orçamento, inicialmente de apenas R$ 50 mil, para divulgação, a Danone decidiu colocar foco, então, nos praticantes de CrossFit. “Começamos cinco anos atrás com uma marca muito pequenininha, de comunidade, falando só com os ‘crossfiteiros’, e nós estamos justamente expandindo audiência, falando cada vez com mais gente”, afirmou a vice-presidente de marketing.
YoPRO é líder de mercado e, segundo Marina, cresce “mais de 40% ao ano”.