Corridas virtuais voltam a ocupar espaço minúsculo que tinham pré-pandemia

Corredor treina no parque da Aclimação (Esportividade)

As corridas virtuais, que foram uma das únicas formas encontradas por empresas organizadoras para obter algum lucro durante a suspensão dos eventos presenciais, voltaram ao patamar pré-pandemia de covid-19 em dezembro de 2021 e janeiro de 2022.

O Google Trends, plataforma com estatísticas sobre palavras-chave buscadas, revela: de 13 a 19 de fevereiro de 2022, por exemplo, as buscas por “corrida virtual” tiveram praticamente o mesmo volume das procuras de exatamente dois anos atrás, quando a crise sanitária ainda não ameaçava os eventos presenciais no Brasil.

O site Ticket Sports aponta a mesma tendência de grande queda: em dezembro de 2021, apenas 2% das inscrições efetuadas por meio da plataforma foram para desafios virtuais.

O auge dessa forma de atividade, segundo o Google Trends, foi em outubro de 2020. Depois disso, só perdeu espaço. Nela, o participante faz sua inscrição, tem a liberdade para correr quando e onde quiser e recebe seu kit em casa. É mais similar a um treino com recompensa (a medalha) que a uma prova e nunca empolgou genuinamente os corredores.

Confira números de “corrida virtual” no Google de três anos para cá: