‘Corrida de rua’ alcança nível de interesse pré-pandemia, mas retomada é tortuosa
Até que enfim uma boa notícia para as empresas brasileiras organizadoras de eventos de corrida de rua: neste fim de março de 2022, as buscas por “corrida de rua” no Google voltaram a um nível que pode ser considerado intermediário. De março de 2020 até então, como consequência da pandemia de covid-19, estavam bastante abaixo da média.
Entre os dias 20 e 26 de março de 2022, esse termo despertou um interesse comparável ao dos dois primeiros meses de 2020. Ainda não está em seus melhores momentos, mas deixou para trás a pior fase.
Resta saber se esse nível foi alcançado em razão do “superdomingo” de corrida, 27 de março de 2022, quando só na região metropolitana de São Paulo houve seis eventos (um deles, o do Instituto Olga Kos, com mais de 10 mil participantes), ou se será, no mínimo, mantido.
Pode-se afirmar, por enquanto, que a venda de inscrições para corridas sem a ajuda de leis de incentivo ao esporte não tem tido o mesmo ritmo de recuperação. Seja por causa da elevação geral dos preços, seja em decorrência do menor poder aquisitivo da população brasileira, seja devido a pessoas que pararam de correr, ainda está difícil vender inscrições – para a maioria das empresas.
Muitos corredores amadores têm participado de provas pagas em 2019 e 2020 – e que foram adiadas para 2022 – ou de incentivadas, isto é, com inscrições gratuitas ou baratas. Vender novas inscrições tem exigido muito mais esforço que antes da pandemia de covid-19.
Confira o gráfico do Google (de 5 anos para cá):
Já as virtuais…
Corridas virtuais voltam a ocupar espaço minúsculo que tinham pré-pandemia
Tudo está mais caro e na corrida reflete esse aumento e do outro lado o trabalhador está com o mesmo salario de antes dos aumentos da pandemia. Ta difícil equalizar isso. To escolhendo a dedo as provas pagas. Hoje a prova que não seja um absurdo de cara e ainda me traz um cenário diferente e/ou um desafio diferente está me conquistando.