Com quase 30 mil medalhistas, São Silvestre de 2022 é a 2ª maior da história
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A Corrida Internacional de São Silvestre de 2022 foi a segunda maior da história do evento, que completou 97 anos e 97 edições na manhã de 31 de dezembro passado. Ficou muito perto de superar a de 2019, a última antes da pandemia de covid-19 (a primeira após o limite de inscritos subir para 35 mil), e levou muito mais gente às ruas de São Paulo do que a de 2021, que contou com menos de 16 mil medalhistas e foi a menor matinal da história. Mais de 29.700 pessoas concluíram os 15 km em 2022.
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Como, segundo a Fundação Cásper Líbero, havia 32 mil inscritos, é possível afirmar que apenas cerca de 7% deles não foram ao evento ou abandonaram a prova. Esse percentual é muito inferior ao de 2021 – edição ainda afetada pela pandemia de covid-19 –, que foi de mais de 20%.
A participação feminina foi recorde em todos os sentidos: mais de 10.600 mulheres chegaram ao fim da corrida, isto é, cerca de 35,6% dos finishers – percentual que se mantém quando a lista de inscritos é levada em consideração. Trata-se de um salto impressionante, uma vez que, 18 anos atrás, na São Silvestre-2004, elas eram apenas 11,49% dos atletas, ou seja, três vezes menos que hoje em dia.
O preço das inscrições também foi recorde: R$ 230. É preciso ressaltar, porém, que a elevação de 2021 para 2021, de 9,52%, foi inferior ao aumento do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA; considerado a inflação oficial do Brasil) em 2021.
O kit entregue aos participantes (com menos itens que o de 2021) recebeu diversas avaliações negativas, e a camiseta de poliéster, e não de poliamida, não agradou a muitos. A dispersão dos atletas também foi alvo de críticas, já que, como foram direcionados à rua São Carlos do Pinhal, houve dificuldade para retornar à avenida Paulista.
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Essa são silvestre foi a pior corrida que já participei. Uma bagunça generalizada. Com certeza não correrei a de 2023. Vou acompanhar os comentários dos próximos anos