São Paulo - região metropolitana
Corrida de rua 14/09/2016

Com corridas canceladas, termina o Circuito Popular do Grande ABC-2016

Por Andrei Spinassé, editor do Esportividade
Circuito Popular de corrida de rua - etapa Rio Grande da Serra (DGABC)

Circuito Popular de corrida de rua – etapa Rio Grande da Serra (DGABC)

Notícia atualizada às 9h26 de 15 de setembro de 2016.

Com melancolia, acabou prematuramente o 4º Circuito Popular do Grande ABC, um dos eventos de corrida de rua mais polêmicos da temporada. As três etapas restantes, que seriam realizadas em São Bernardo do Campo (25 de setembro), em Mauá (6 de novembro) e em Santo André (04 de dezembro), estão canceladas. A informação foi passada ao Esportividade pela Parreiras Sports, empresa prestadora de serviço do Circuito.

O Diário do Grande ABC, que é o responsável por ele, manifestou-se nesta quinta-feira. Leia o comunicado da empresa aqui: Diário se explica após fim prematuro do 4º Circuito Popular do Grande ABC. Nele existem telefones para os atletas que adquiriram o pacote de sete etapas solicitarem reembolso. As inscrições individuais para a prova são-bernardense ainda não haviam sido abertas.

As polêmicas começaram ainda em março. A quarta temporada (2016) do Circuito Popular do Grande ABC apresentava preço dobrado em comparação com a anterior. Os atletas pagavam R$ 40 por etapa em 2015, quando houve R$ 10 de aumento em relação a 2014; neste ano, teriam de desembolsar R$ 80. O pacote que incluía as sete etapas de 2015 saía por R$ 240; em 2016, passou para R$ 480.

A pressão sobre os organizadores foi tão forte que, em maio, eles resolveram reduzir o preço das inscrições. Quando no mês de março saiu a notícia de que passariam de R$ 40 para R$ 80 (na verdade, R$ 86,40 com a taxa de serviço do site Parreiras Sports), os atletas ficaram revoltados, pois a organização ainda assim tentou justificar que o valor era “popular”, e os corredores logo perceberam que não era bem assim. Inscrições passaram a custar R$ 60 (com a taxa, R$ 64,80).

Não é um ano fácil para a empresa andreense. O dono do Diário, Ronan Maria Pinto, necessitou pagar fiança de R$ 1 milhão em julho e utiliza tornozeleira eletrônica. Ele havia sido preso na operação Carbono 14, desdobramento da Lava Jato.

Comentários


  • Léa Nascimento Santa Rosa disse:

    Feliz com o retorno das corridas. E com as novidades. Pf me mantenha informada. Obg.

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