São Paulo - região metropolitana
Tênis 12/02/2014

Com arquibancada como maior custo, CBT busca apoio para Brasil x Suíça

Por Andrei Spinassé, editor do Esportividade
Teliana Pereira em jogo contra paraguaia na Fed Cup (Cristiano Andujar)

Teliana Pereira em jogo contra paraguaia na Fed Cup (Cristiano Andujar)

As tenistas brasileiras tentarão se classificar para o Grupo Mundial II da Fed Cup, competição entre nações, em 19 e 20 de abril, e a escolha do local dos confrontos contra a Suíça dependerá de apoio financeiro governamental para custear a montagem da arquibancada do evento. A capitã Carla Tiene já disse à Confederação Brasileira de Tênis dar preferência a uma quadra de saibro descoberta, ou seja, será necessário montar estrutura para o público. Uma estrutura temporária para 2 mil espectadores, de acordo com o presidente da entidade, Jorge Lacerda, custa de R$ 200 mil a 250 mil.

Atualização:
Vale a viagem: tenistas brasileiras enfrentam a Suíça em Catanduva

“Buscamos apoio governamental [município ou Estado] para conseguir no mínimo a arquibancada. Daí ficaremos mais tranquilos”, disse o dirigente. “No Brasil, o mais caro do evento é a arquibancada. Não temos nada fixo descoberto [com capacidade para 1,5 mil, 2 mil pessoas] para tênis.”

Gabriela Cé, Laura Pigossi, Carla Tiene e Jorge Lacerda (Divulgação)

Gabriela Cé, Laura Pigossi, Carla Tiene e Jorge Lacerda (Divulgação)

Os playoffs do Grupo Mundial II são disputados em melhor de cinco jogos – o último deles, se necessário, é o de duplas. Chegar ao Grupo Mundial II é a penúltima etapa de ingresso na Fed Cup principal. Os que triunfam nele ainda passam por playoffs contra os quatro primeiros eliminados da chave principal.

A Federação Paulista de Tênis tentará fazer Brasil x Suíça acontecer no Estado de São Paulo. Mas o presidente da confederação tem maior simpatia por cidades interioranas. “Na capital seria mais um evento. Normalmente, no interior, é o evento, a cidade para, e a equipe se sente mais abraçada, como ocorreu durante a Copa Davis em São José do Rio Preto. Mas hoje acredito haver público em qualquer lugar”, afirmou Lacerda. “É mais importante ter casa cheia do que boa arrecadação neste momento.”

A paulista Paula Gonçalves e a pernambucana Teliana Pereira venceram seus jogos contra paraguaias e deram a classificação ao Brasil. A paulista Laura Pigossi e a gaúcha Gabriela Cé também integram a equipe – elas jogaram juntas nas vitórias sobre Bahamas e Equador na fase de grupos e ajudaram o Brasil a decidir a vaga contra o Paraguai.

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