Cinco motivos pelos quais vai ser legal ver final Osasco x Sesi neste domingo

Mesmo sendo fim de semana de Virada Esportiva na cidade de São Paulo, vai valer muito a pena assistir a um jogo em Osasco, município vizinho. Não se trata de uma partida qualquer, mas sim da final do Campeonato Paulista feminino de vôlei. É fácil chegar ao ginásio José Liberatti, que fica bem perto da divisa com o bairro paulistano do Jaguaré. Quem for de trem (a estação é Osasco da CPTM) caminha cerca de 1 km até lá. Confira cinco motivos pelos quais será legal estar no Liberatti neste domingo, dia 25 de outubro. A entrada é gratuita.

Rivalidade

Adenízia bloqueia Fabiana (João Pires/Fotojump)

Vôlei Nestlé/Osasco x Sesi-SP é um clássico do vôlei paulista, o maior deles atualmente. Por mais de um ano o Osasco ficou sem derrotar o Sesi-SP, mas está invicto no duelo desde quando o fez. Desde as semifinais da Superliga feminina 2014/2015 o Osasco bate o Sesi. E desde então se passaram quatro jogos, três deles na Vila Leopoldina. O mais recente (3 sets a 1) foi disputado na quinta-feira (22 de outubro) e deu vantagem ao time osasquense na final da competição estadual.

Jogadoras de seleção

Jaqueline é parada pelo bloqueio do Vôlei Nestlé (João Pires/Fotojump)

Camila Brait, Dani Lins (Osasco), Fabiana e Jaqueline (Sesi-SP) são nomes certos nos Jogos Olímpicos do Rio-2016. A central Adenízia, campeã olímpica em 2012, disputa posição com outras jogadoras, mas tem boa chance de ser convocada também. Isso sem falar de selecionáveis como Suelle, Ellen… E a osasquense Lise Van Hecke defende a seleção belga.

A veterana Elisângela, bronze em Sydney-2000, faz parte do grupo osasquense até este domingo, mas não vai continuar nele porque alguns times não permitiram que sua pontuação no ranking de atletas fosse reduzida; dessa forma, não terá como disputar a Superliga pelo Osasco. Isso deixou as jogadoras, inclusive Jaqueline, revoltadas em redes sociais.

E a central osasquense Thaisa, bicampeã olímpica, voltou recentemente a treinar com bola após ter tido seus dois joelhos operados e, se retornar bem às quadras, também será nome certo no Rio-2016.

Trocando de lado

A osasquense Ivna, a maior pontuadora do primeiro jogo (João Pires/Fotojump)

Dani Lins, Ivna e Suelle eram da equipe paulistana quando esta conquistou o Campeonato Sul-Americano de 2014, batendo o Osasco no José Liberatti, e quando o time osasquense foi eliminado pelo Sesi na Superliga 2013/2014. Dani Lins e Ivna voltaram a jogar pelo Osasco na temporada passada; Suelle, nesta. Jaqueline era muito ligada ao Osasco (então BCN), ao qual se juntou quando ainda era adolescente, mas agora defende o Sesi.

Possibilidade de golden set

Time do Osasco fez a festa na Vila Leopoldina na quinta-feira (João Pires/Fotojump)

Quem for ao ginásio José Liberatti deve chegar ao local antes das 9h, e o jogo vai ser iniciado às 10h. Mas talvez o espectador fique até mais tarde lá, pois existe a possibilidade de golden set caso o Sesi-SP supere o Vôlei Nestlé “no tempo normal”. Ou seja, pode ser que neste domingo seis sets sejam jogados para que se defina o campeão paulista de 2015.

Torcidas vibrantes

Torcida do Sesi-SP; torcida do Osasco ao fundo na Vila Leopoldina (Esportividade)

A torcida do Sesi foi surpreendente na quinta-feira e fez frente à do Osasco, que tradicionalmente é bem animada. Até já adotou uma versão de “Pelados em Santos”, dos Mamonas Assassinas, como grito de guerra. Aliás, “a guerra de torcidas” será um espetáculo à parte neste domingo.

Serviço
Vôlei Nestlé/Osasco x Sesi-SP
Campeonato Paulista feminino (final)
Às 10h de 25/10/2015 (domingo)
Local: ginásio José Liberatti
Endereço: praça Lucas Pavão, s/n; Bonfim

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