Cidade de São Paulo está há quase 1 ano sem circuito próprio de corridas gratuitas
Faz quase um ano que foi encerrado o Circuito Caixa da Cidadania, o de inscrições gratuitas da cidade de São Paulo. Em 16 de dezembro de 2018, foi realizada a derradeira etapa, a de Santana. O ano de 2019 “passou em branco” após a Caixa cortar patrocínios, decisão que também afetou outras modalidades esportivas. O cenário para 2020 continua a ser o de incerteza.
Antes mesmo de João Doria assumir a prefeitura, em dezembro de 2016, Jorge Damião, que viria a ser o primeiro secretário de Esportes da gestão, revelou ao Esportividade a criação do Circuito da Cidadania. Enquanto no Circuito Popular o governo municipal pagava todas as contas das provas, haveria um patrocinador no novo projeto, a Caixa.
Foram duas temporadas assim (20 provas ao todo), e em ambas a Iguana Sports foi contratada pela Caixa para organizar essas corridas, fornecendo estrutura e kit aos atletas. Em 2018, segundo o Diário Oficial da União, o contrato previa pagamento de R$ 150 mil por etapa à empresa.
Para 2020, a prefeitura ainda tenta uma retomada do investimento da Caixa, mas, até o fim de novembro, nada estava confirmado.
Um novo secretário, Mauricio Bezerra Landim, assumirá a pasta em 16 de dezembro de 2019. A Seme até poderia bancar o circuito com recursos próprios, mas essa volta ao investimento público depende da situação do orçamento e, é claro, da decisão do novo comandante.
Importância
O grande diferencial de um circuito assim apoiado pela prefeitura é que nele etapas são realizadas em regiões mais periféricas que normalmente não recebem provas privadas, como Cidade Tiradentes, Ermelino Matarazzo, Parelheiros e Jaçanã.
Quando sair às escriçoes gratuitas avisar fazendo favor