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Ciclofaixas de lazer ficam, pela 3ª vez seguida, sem staff; entenda o porquê

Por Esportividade

Ciclofaixa de lazer da av. Henrique Chamma em 23/10 (Esportividade)

Observação (feita às 13h43 de 7 de novembro de 2022): Prefeitura de São Paulo rescinde contrato de parceria e assume ciclofaixas de lazer.

Observação (feita às 17h04 de 2 de novembro de 2022): neste feriado de 2 de novembro, foi a prefeitura, e não a Coranda, que montou os percursos da Ciclofaixa de Lazer. Pela quarta vez seguida, não havia “bandeirinhas” nas ruas.

Observação (feita às 21h de 23 de outubro de 2022): a SPTuris foi chamada para operar a Ciclofaixa de Lazer em 23 de outubro de 2022 após um “imbróglio jurídico”, como escreveu Thiago Lobo, diretor de Eventos e Turismo da empresa municipal, no Instagram.

As ciclofaixas de lazer deste domingo, 23 de outubro de 2022, não foram montadas pela BK, uma vez que a Prefeitura de São Paulo mudou de ideia e optou pela não contratação emergencial de outra empresa no período em que a parceira com a Agência Coranda TV e Publicidade Eireli estaria suspensa.

Para desfazer a suspensão imposta à Coranda, a Secretaria Municipal de Mobilidade e Trânsito levou em consideração “a impossibilidade de viabilizar a contratação para a prestação dos serviços pretendidos em tempo hábil” e a “essencialidade da prestação dos serviços, que não podem sofrer solução de continuidade”.

A pasta até havia anunciado, na sexta-feira (21), contrato emergencial no valor estimado de R$ 8.746.990 com a BK Consultoria e Serviços Ltda. Esse valor seria 2,799 vezes superior ao que a Coranda, que não recebe repasse do governo municipal, se propôs a gastar para executar o mesmo serviço.

Como a prefeitura desistiu de contratar a BK, avisou a Coranda “de última hora” de que ela seria a responsável pela operação neste domingo (23), e a empresa parceira afirmou que, devido ao curto tempo, não conseguiria convocar “bandeirinhas” para o trabalho. E as ciclofaixas ficaram, pela terceira vez seguida (dias 12/10, 16/10 e 23/10), sem eles.

O governo municipal paulistano tinha resolvido suspender por 30 dias o contrato da Coranda por esta não pagar em dia funcionários, o que gerou falta de mão de obra nas ciclofaixas em 12/10 e 16/10. A empresa, que as assumiu esperando poder obter patrocínios para bancá-las, disse que estava em vias de resolver a situação.

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