Campeã olímpica volta ao vôlei graças a atividades como a corrida de rua
A corrida de rua foi uma das atividades que permitiram à levantadora Carol Albuquerque voltar ao vôlei depois de uma temporada sem defender clube algum. A campeã olímpica (Pequim-2008) não ficou parada após sair do Sesi-SP, muito pelo contrário. Além da corrida, ela praticou musculação e tênis, por exemplo. Mas foi por meio do atletismo que retornou ao pódio: fez os 5 km da Speedo Run na região do Pacaembu em 28min48s em 30 de agosto de 2015. Quem deu um troféu a ela foi o também campeão olímpico do vôlei Marcelo Negrão.
“Consegui fazer esporte para me manter em forma, saudável, e a cabeça ficar superboa”, disse a gaúcha, que agora em julho completará 39 anos e é mãe.
Seu melhor ritmo (5min13s por km) em provas, porém, foi conquistado durante a etapa Jardim das Perdizes/Pompeia do Track&Field Run Series em 12 de outubro de 2014. “Eu me empolguei, porque pensei ‘vou para competir’. Mas você chega lá e fala ‘já que estou aqui, vou dar tiro’. Dei meu máximo lá”, contou. A jogadora fez os 6 km em 31min18s, o que lhe garantiu a nona posição em sua categoria etária.
No entanto, agora, no retorno ao time de Osasco, vai ter de seguir o treinamento que o preparador físico do Vôlei Nestlé lhe passa. “Temos feito bastante HIIT [o treino intervalado de alta intensidade], trabalhos na quadra, musculação. Às vezes, a corrida longa atrapalha, porque no vôlei é preciso ter explosão. Envolve giros curtos para sair em direção à bola”, afirmou. A outra levantadora da equipe é Dani Lins, que disputará a Olimpíada do Rio-2016.