Brasil Open: público resiste a aperto e horário e tem esforço recompensado
O público do Brasil Open teve de resistir para apoiar os tenistas brasileiros na quinta-feira, 12 de fevereiro, e na primeira hora desta sexta-feira. Precisou se espremer para ver Marcelo Melo e ficar no ginásio até depois da meia-noite para assistir à vitória de Feijão.
Muita gente, pouco espaço. A quadra um, no miniginásio montado ao lado do estádio do Ibirapuera e diante do ginásio, foi onde as duplas Marcelo Melo/Julian Knowle e Leonardo Mayer/Carlos Berlocq enfrentaram-se. A torcida brasileira estava ansiosa por ver Melo em ação contra os argentinos e literalmente passou por aperto. Formou-se uma fila do lado de fora para que, quando alguns saíssem, outros pudessem entrar lá. Não existiram relatos de confusões, porém. O segurança da porta exigia que o ingresso do dia 12 de fevereiro lhe fosse apresentado antes de liberar a entrada. Melo e o austríaco Knowle derrotaram os adversários por 2 sets a 0 e passaram às semifinais.
Sorte na primeira hora da sexta-feira, dia 13. Como o duelo entre o sérvio Dusan Lajovic, que se classificou às quartas de final, e o espanhol Fernando Verdasco terminou apenas por volta das 22h, a partida entre João Souza, o Feijão, e Martin Klizan – que havia eliminado Thomaz Bellucci na terça-feira – começou tardiamente. As poucas (mas animadas) pessoas que ficaram no ginásio do Ibirapuera apoiaram o tenista brasileiro e gritaram “Feijão” várias vezes, e o eslovaco até se descontrolou. Somente na metade da primeira hora da sexta-feira, dia 13, a partida acabou: o azar foi de Klizan, que foi derrotado de virada. João, que ainda nesta sexta-feira entra em quadra ao lado de André Sá contra os tchecos Frantisek Cermak e Jiri Vesely, pega o argentino Leonardo Mayer nas quartas de final. Terá, então, disputado três partidas no mesmo dia.
Clicando aqui você verá a programação desta sexta-feira e saberá como comprar seu ingresso. A previsão é que Feijão jogue não antes das 17h.