Análise: descongestionada, São Silvestre deixa de ser ‘passeio’ nos primeiros km
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Na nova fase, a São Silvestre deixou de ser um “passeio” nos primeiros quilômetros para voltar a ser uma corrida de rua de fato. A reportagem do Esportividade participou da prova neste domingo, dia 31 de dezembro de 2017, e constatou: as medidas adotadas descongestionaram a largada e reduziram o número de “pipocas”, as pessoas que correm os 15 km sem estarem inscritas.
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Em edições anteriores, a concentração parecia mais uma festa lotada, sem espaço para dar um passo, e passar pelo pórtico de largada demorava muito tempo, às vezes mais de 20 minutos. Na 93ª, onde a reportagem do guia estava, não houve esse desconforto, e menos de três minutos foram gastos até o marco inicial.
O primeiro quilômetro, com fama de muito lento em edições anteriores, foi mais rápido que se imaginava: já foi possível desenvolver o próprio ritmo nas descidas que levam à avenida Pacaembu.
Os primeiros “pipocas” foram vistos na avenida Doutor Arnaldo, mas não estavam em número significativo. Nos seis pontos de hidratação, havia aviso de que a água deveria ser consumida apenas pelos inscritos, o que havia sido ressaltado antes da prova pelo dono da Yescom, a empresa organizadora, Thadeus Kassabian, que falou ao público pelo microfone.
O acesso à área de largada era feito pelas vias paralelas à Paulista e havia fiscais a fim de impedir a entrada de “pipocas”. A alameda Santos parecia mais uma rua diante de um estádio e as que cruzam a Paulista, os portões de entrada. Eram de acordo com o tempo de prova previsto pelo atleta no ato da inscrição.
A chuva pré-prova, a garoa durante ela e a temperatura agradável, de 21ºC, 22ºC, tiraram a má impressão da São Silvestre deixada em 2016, quando até faltou água para corredores do pelotão traseiro, motivo pelo qual as medidas “antipipoca” foram planejadas pela organização.
O percurso foi levemente alterado para 2017 a fim de que a área de dispersão ficasse maior, chegando até a altura da estação Trianon/Masp, e a reportagem do guia não enfrentou fila para retirar medalha e lanche.
A 93ª edição vai ficar conhecida como a em que, quando pressionada, a organização da São Silvestre chegou a uma solução que liberou espaço para os 30 mil atletas… Correrem.
SS-2017
As inscrições custavam R$ 170, tendo havido R$ 10 de aumento de 2016 para 2017. Os direitos do evento pertencem à Fundação Cásper Líbero – foi o jornalista que idealizou a prova, que é realizada desde 1925, ano após ano, sem interrupções.
Mais de duas mil pessoas trabalharam na 93ª São Silvestre, e órgãos governamentais, como Polícia Militar, Companhia de Engenharia de Tráfego e Secretaria Municipal de Esportes e Lazer, foram mobilizados.
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É grande prova boa para quem vai correr forte ou fazer festa,participei muitas vezes dessa prova adorava correr ai em São Paulo tenho orgulho de termos uma tão grande assim no Brasil,parabéns e sucesso sempre