Previsão mais otimista não se concretiza, e corridas são adiadas pela segunda vez

Corredor no parque Villa-Lobos (Caio Pimenta/SPTuris)

Em março de 2020, quando os eventos esportivos começaram a ser adiados ou cancelados, ainda havia alguma esperança de que em junho de 2020 a covid-19 pudesse estar sob controle no Brasil, permitindo que corridas pudessem acontecer no último mês do primeiro semestre. Alguns organizadores seguiram essa linha de pensamento mais otimista, mas, como esse cenário não se concretizou, tiveram de adiar pela segunda vez suas provas.

A diferença é que, agora, a maior parte das empresas com eventos adiados tem preferido não “cravar” uma nova data, deixando-a em aberto.

Algumas, como a Yescom, “jogaram” várias corridas para 2021, uma estratégia mais conservadora, mas que tem se mostrado a mais certeira. Ainda mais depois da notícia de que o Governo do Estado de São Paulo, por meio do Instituto Butantan, firmou uma parceria com a chinesa Sinovac Biotech para testes com 9 mil voluntários brasileiros e possível produção de vacina contra o novo coronavírus no primeiro semestre do próximo ano.

Ainda existem maratonas de São Paulo previstas para 2020, a SP City Marathon (11 de outubro) e a Maratona Internacional de São Paulo (2 de novembro), mas, devido à pandemia, há a chance de ambas sofrerem novo adiamento.

A realização da maior (para 35 mil pessoas em 2019) e mais tradicional prova brasileira (com 95 edições seguidas), a Corrida Internacional de São Silvestre, também é duvidosa. Faltam seis meses e meio para o evento, as inscrições costumam ser abertas até agosto, mês em que se espera que a Fundação Cásper Líbero tome uma decisão final sobre a 96ª edição.