Prova de 1 milha anima corredores, mas pista de atletismo do Ibira os decepciona
Por um lado, a Iaaf Run 24:1 deixou os participantes animados; por outro, muito decepcionados. O sentimento de decepção não teve a ver com a organização do evento.
Pelo segundo ano consecutivo, a Yescom foi a empresa organizadora da etapa brasileira. São Paulo foi uma das 24 cidades-sede da prova especial de uma milha que abre a semana do Dia Global da Corrida de Rua, 5 de junho. A Iaaf, Associação Internacional de Federações de Atletismo, está à frente dessa celebração mundial.
Em 2018, os paulistanos puderam correr 1 milha, 1,609 km, no Vale do Anhangabaú. A Yescom gostaria que a edição de 2019 tivesse ocorrido lá também, mas, por causa de obras no local, a levou ao estádio Ícaro de Castro Mello, na zona sul, em 2 de junho.
E foi a pista de atletismo o grande motivo de decepção. Quando se corre em uma, imagina-se que é possível não olhar para o chão, pois não há desníveis no piso. A do Ibirapuera, entretanto, “tem de tudo”, de buracos a calombos, consequência da falta de manutenção do complexo esportivo estadual.
O histórico estádio corre o risco de ser demolido, já que o governo paulista pretende conceder o Conjunto Desportivo Constâncio Vaz Guimarães à iniciativa privada, que pode construir lá uma “arena multiúso” para 20 mil pessoas.
O evento em si transcorreu bem. Baterias de até 40 pessoas cada uma começaram pontualmente às 10h30. Como a pista de atletismo possui 400 metros, na primeira das quatro voltas de prova, os corredores não puderam contornar a segunda curva por dentro, pois assim percorreriam nove metros a mais naquela volta.
As inscrições eram gratuitas, e o kit chamou atenção: além dos tradicionais número de peito, camiseta e medalha, continha produtos da marca Mulher-Maravilha – uma semana antes, a Yescom havia organizado mais uma corrida da personagem em São Paulo.
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