Iguana lança prova em que atleta é obrigado a alternar corrida e caminhada

Concentração pré-largada (Esportividade)

Observação (feita às 16h27 de 13 de junho): o evento foi adiado para o dia 8 de setembro e agora será na região central.

A Iguana Sports apresentou o evento mais diferente da temporada 2019 até agora: Run Walk Run. Nessa prova, que chegará a São Paulo em 8 de setembro de 2019, os atletas serão obrigados caminhar em determinados trechos da região central a partir das 7h.

Funciona assim: no ato da inscrição, que começa custando R$ 89,90 (clique aqui), o atleta escolhe se prefere completar 5 km ou 10 km e qual será seu pelotão, “700” ou “800”. Quem opta pelo “700” corre 700 metros e caminha 300 metros a cada quilômetro; os que escolhem o “800” correm 800 metros e caminham 200 metros.

“Não será permitido ao atleta correr nos trechos de caminhada. Haverá, para esse controle, fiscais de prova ao longo do percurso. Os atletas que desrespeitarem essas indicações serão desclassificados e não terão seu resultado publicado”, diz o regulamento.

“Os trechos serão sinalizados por placas de acordo com o pelotão escolhido e com cores correspondentes ao número de peito.”

A empresa explica: “Criada em 1974 pelo atleta olímpico e treinador norte-americano Jeff Galloway, a técnica Run Walk Run consiste na alternância entre períodos programados de corrida e caminhada em um treino ou uma prova”.

“Por ser um método intermitente, nele a carga nas articulações durante o exercício é consideravelmente menor. Por isso, a recuperação pós-treino é mais rápida e eficiente.”

“É aplicável tanto para iniciantes quanto para corredores mais experientes, principalmente por permitir a evolução em distâncias maiores, como meia maratona e maratona, de forma mais linear e sem pontos de quebra, controlando o esforço e aumentando a longevidade no esporte.”