McDonald’s diz ter absorvido lições da corrida de 2017 para melhorar a de 2018
A M5K, corrida feminina do McDonald’s, é uma prova marcante para muitas mulheres, pois foi a primeira de diversas atletas. Em 2017, porém, parte da alegria das iniciantes e das mais experientes foi substituída pela frustração com o kit. O McDonald’s diz agora tomar todo o cuidado para entregar às participantes em 2018 um kit condizente com o evento. Outra reclamação surtiu efeito, e haverá separações dos pelotões de corredoras e caminhantes em 21 de outubro de 2018.
Logo no primeiro dia de entrega de kit de 2017, as atletas reportaram insatisfação com o que haviam recebido: diziam que o tecido da camiseta não era ideal para corridas e que o tamanho era muito menor que o habitual (M, por exemplo, parecia PP).
No domingo da prova, algumas protestaram usando preto, mas a maioria optou pelo rosa mesmo. Não era raro encontrar mulheres vestindo outras camisetas, algumas de edições anteriores da M5K, pois a de 2017 não lhes servia. Segundo o McDonald’s, as atletas que entraram em contato com o SAC foram reembolsadas. Além disso, tiveram direito a um lote inicial de inscrições exclusivo e mais barato em 2018.
“O que aconteceu em 2017 foi um equívoco do nosso fornecedor”, disse David Grinberg, diretor de comunicação corporativa. “Isso resultou em insatisfação de muitas inscritas. Imediatamente, implementamos um plano de contingência”, afirmou David, que considerou bem-sucedidas as ações de um processo “extremamente complexo”.
“Tudo isso serviu como um grande aprendizado para que neste ano ofereçamos a melhor experiência possível a essas mulheres.”
Para 2018, até mesmo a empresa organizadora foi trocada: a Norte Marketing Esportivo (“O2/”Ativo”) entrou no lugar da SX2. Mas a agência Score Group continua como uma das empresas envolvidas.
O McDonald’s afirma estar neste ano muito mais rigoroso quanto aos kits. “Sou triatleta e fiz questão de me envolver nesse processo. Com a Norte nos assessorando, tivemos um salto qualitativo tremendo. Pudemos ver a camiseta e aprová-la. Será de um material de primeira, e a grade de tamanhos é adequada”, declarou David.
Outra crítica que costumava ser feita ao evento era sobre a dificuldade enfrentada pelas mais experientes: correr. Como na prática não havia uma distinção entre corredoras e caminhantes, estas acabavam atrapalhando quem queria desenvolver mais velocidade.
“No ano passado, acompanhei minha esposa. Confesso: houve momentos em que ficou difícil, pois era muita gente”, contou. “Implementamos com a Norte maneiras de poder escalonar a largada. Haverá novidades em São Paulo para tentarmos melhorar a experiência da corrida [com 12, 13 mil mulheres].”
Uma separação por pelotões será introduzida em 2018, mas o horário de largada será o mesmo para todas: às 7h – no caso da etapa de São Paulo. Em outros anos, cerca de 20% das participantes eram novatas em corridas.
A região do parque do Ibirapuera receberá mais uma vez a M5K, que, quando começou, em 2011, era realizada no centro histórico.
As outras cidades-sede são Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG), Brasília (DF) e Recife (PE). Por causa de falta de espaço no calendário municipal, Curitiba (PR) e Porto Alegre (RS) ficaram de fora.
Links para inscrições:
São Paulo (clique aqui)
Rio de Janeiro (clique aqui)
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Brasília (clique aqui)
Recife (clique aqui)
O certo seria um boicote em massa com esta corrida para ficar de aprendizado.