Corrida pelo Verde tem nome justificado no Jardim Botânico de São Paulo
Difícil imaginar um lugar em São Paulo melhor para um evento chamado Corrida pelo Verde que o Jardim Botânico, na zona sul. Recebeu o circuito em 10 de junho de 2018, domingo, pela segunda vez em menos de 15 dias. O Parque Estadual das Fontes do Ipiranga, do qual o Botânico faz parte, é uma das áreas da capital paulista em que a mata atlântica está mais preservada. Provas lá com essa temática fazem todo o sentido.
A aventura — termo mais que apropriado para a ocasião — começou na “reta das palmeiras”. Logo à frente, após uma curva à esquerda, a primeira subida já mostrava como seria duro o restante da corrida. Ao fim dela, os corredores viram de perto o prédio do Instituto de Botânica. O nome do evento foi plenamente justificado na segunda metade da prova de 8 km, na qual eles trocaram o asfalto por trilhas. Era literalmente uma corrida pelo verde.
Após avistarem a avenida do Cursino, lá em cima, os atletas dos 8 km fizeram o retorno e começaram a descida. Ainda tiveram a chance de correr na área mais famosa do parque, a das duas estufas, um trecho em que puderam acelerar — o mais difícil já havia passado, afinal. Voltaram à “reta das palmeiras”, concluíram a prova e puderam acompanhar a largada dos inscritos nos 5 km e na caminhada.
O estacionamento oficial do Jardim Botânico (R$ 15) estava aberto aos participantes, que, pelo menos, não tiveram gasto direto com inscrições.
Elas eram gratuitas devido à Lei de Incentivo ao Esporte. A Associação Paraolímpica de Campinas, entidade proponente do circuito, captou R$ 2,376 milhões, valor que deixará de ser pago como Imposto de Renda pelas empresas patrocinadoras. Oito etapas compõem a temporada 2018 das Corridas pelo Verde.
Resultados
Clique aqui e confira o seu.
Muito, muito, muito boa essa corrida. Parabéns a toda equipe organizadora do evento. Tudo estava perfeito e a corrida em sim foi maravilhosa 😀
Abraço a todos