Tradicionais corridas gratuitas ou baratas são aprovadas pelo governo para 2018

Correr e Caminhar para Viver Bem no Jd. Botânico (Esportividade)

Alguns dos tradicionais circuitos com inscrições gratuitas ou baratas (menos de R$ 30) já foram aprovados pelo Ministério do Esporte para a temporada 2018. Uma coisa é a aprovação; outra, a captação. Há eventos que não saem do papel por não obterem a verba necessária. Por isso, a realização não é garantida.

A oitava temporada de Correr e Caminhar para Viver Bem, da Rede Acesso, entidade de Campinas, conta com teto de R$ 3,226 milhões para captação. A etapa da cidade de São Paulo costuma acontecer no Jardim Botânico paulistano.

O Instituto Olga Kos já pode captar no mercado até R$ 1,053 milhão para a quarta edição de sua Corrida e Caminhada pela Inclusão, prevista para março de 2018.

A Fundação Special Olympics Brasil tem dois novos projetos aprovados: um de R$ 2,469 milhões e outro de R$ 2,476 milhões. Ambos são do Circuito Superar, comercializado pela Norte Marketing Esportivo em 2017.

Atletas após a chegada no parque do Povo (Esportividade)

Foi adiada para 2018 a oitava edição da Caminho da Paz, a corrida da Associação Civil Iniciativa O Caminho de Abraão, que obteve aprovação de teto de R$ 937.777,28.

A Live Music Night Run, da Estrela Dalva (R$ 2,837 milhões), é outro evento que poderá aparecer no calendário do ano que vem.

Como funciona a Lei de Incentivo ao Esporte

Inclusão a Toda Prova (Instituto Olga Kos/Divulgação)

As empresas patrocinadoras de projetos aprovados pelo Ministério do Esporte deixam de pagar como Imposto de Renda o valor destinado ao evento, mas têm limite de 1% do IR devido.

Mesmo assim, por causa do momento econômico brasileiro e das regras estabelecidas pelo governo federal, os organizadores têm tido dificuldade de captação. Em Corrida Inclusão a Toda Prova-2017, por exemplo, o Olga Kos só conseguiu R$ 381.396,90 dos R$ 1.906.984,53 a que tinha direito.